21 de mai 2025

Trump acelera processamento de refugiados brancos sul-africanos, mas muitos ficam
Grupo de 59 Afrikaners chega aos EUA como refugiados, enquanto outros lutam por melhorias na África do Sul em meio a crescente violência.
Foto:Reprodução
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Um grupo de 59 Afrikaners chegou aos Estados Unidos na semana passada após receber status de refugiado, em meio a um aumento nas solicitações de asilo por sul-africanos. O governo dos EUA acelerou o processo para os Afrikaners, enquanto pausou pedidos de outras nacionalidades.
Na próxima quarta-feira, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, se reunirá com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington. A relação entre os países tem sido tensa desde que Trump congelou ajuda a Joanesburgo, alegando maus-tratos à população branca. Enquanto muitos Afrikaners buscam refúgio, outros, como Joost Strydom, rejeitam essa opção e pedem apoio para melhorar a situação na África do Sul.
Strydom lidera um movimento em Orania, uma comunidade autossuficiente no Cabo do Norte, onde os residentes buscam reconhecimento como um estado autônomo. "Não queremos ser refugiados nos EUA," afirmou Strydom, enfatizando a necessidade de ajuda local. Orania, que abriga cerca de 3 mil Afrikaners, é vista como um bastião da cultura Afrikaner, mas enfrenta críticas por sua política de exclusão racial.
A crescente violência no campo tem levado muitos a considerar a fuga. Adriaan Vos, um agricultor que sobreviveu a um ataque, expressou sua preocupação com a segurança. "Precisamos de ajuda na África do Sul," disse ele, ressaltando a urgência da situação.
Enquanto isso, o governo sul-africano nega alegações de genocídio contra brancos, afirmando que a maioria das vítimas de crimes violentos é negra. A polícia sul-africana reportou apenas um assassinato de fazendeiro branco em um período recente, mas grupos como a AfriForum contestam esses números, afirmando que a violência no campo é uma questão persistente.
O futuro dos Afrikaners na África do Sul continua incerto, com muitos desejando permanecer e lutar por seus direitos, enquanto outros buscam novas oportunidades no exterior.
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