23 de mai 2025


Aliados pressionam Israel enquanto Trump mantém silêncio sobre a guerra em Gaza
Reino Unido, França e Canadá condenam ações de Israel em Gaza e ameaçam sanções, enquanto a ONU alerta para risco de genocídio.
Foto:Reprodução
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A situação em Gaza se agrava após o ataque do Hamas em outubro de 2023, levando a uma ofensiva militar israelense e a um aumento das preocupações humanitárias. Recentemente, Reino Unido, França e Canadá emitiram uma declaração conjunta condenando as ações de Israel, alertando para possíveis sanções e a suspensão de negociações comerciais.
Reação Internacional
A pressão internacional sobre Israel intensificou-se, com a União Europeia considerando revisar seu Acordo de Associação de 25 anos. O chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, destacou o risco de genocídio em Gaza, onde a situação humanitária se deteriora rapidamente. Mais de 53 mil mortes foram registradas desde o início do conflito, e a possibilidade de mass starvation preocupa líderes globais.
Na terça-feira, o Reino Unido anunciou a suspensão de negociações comerciais com Israel e a revisão de um plano de cooperação. Além disso, sanções foram impostas a colonos extremistas na Cisjordânia. O embaixador israelense em Londres foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores, um gesto raro que demonstra a gravidade da situação.
Críticas ao Governo Israelense
A retórica de líderes israelenses, como o ministro da Fazenda Bezalel Smotrich, que falou sobre "limpar" Gaza, gerou reações contundentes. O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, classificou essas declarações como extremistas e repugnantes. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta crescente isolamento, com aliados tradicionais expressando descontentamento.
A mudança de postura de países que historicamente apoiaram Israel reflete um ponto de inflexão nas relações diplomáticas. Pesquisas indicam que 61% dos israelenses apoiam um cessar-fogo para a liberação de reféns, evidenciando uma divisão interna sobre a continuidade da guerra.
Consequências e Desdobramentos
Apesar das pressões externas, o governo de Netanyahu mantém sua posição militar. O exército israelense anunciou a permissão de uma "quantidade básica de alimentos" para Gaza, reconhecendo que a situação de fome pode comprometer o apoio internacional. A administração dos EUA, embora crítica, ainda não tomou medidas punitivas contra Israel.
A pressão internacional pode resultar em sanções parciais da União Europeia, que, embora relutante em suspender completamente o Acordo de Associação, pode implementar tarifas mais altas sobre produtos israelenses. A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos em Gaza.
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