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Trump intensifica repressão à imigração e preocupa exilados cubanos no EUA

Divisões na comunidade cubano-americana emergem após a detenção de Tomás Hernández, ex-oficial cubano, por vínculos com o Partido Comunista.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Tomás Hernández, um ex-oficial cubano, foi preso em março por esconder seus laços com o Partido Comunista ao solicitar residência nos Estados Unidos. Sua detenção causou divisões na comunidade cubano-americana, que historicamente tem privilégios no sistema de imigração dos EUA. Hernández, de 71 anos, trabalhou na inteligência cubana antes de se mudar para os EUA. A comunidade em Miami, que geralmente apoia uma postura dura contra Havana, vê sua prisão como um benefício político para os conservadores, segundo o especialista Eduardo Gamarra. A administração de Donald Trump cancelou em março o status de proteção humanitária para cerca de 300 mil cubanos, aumentando as deportações. Um dos afetados é o rapper Eliéxer Márquez, conhecido como El Funky, que deve deixar os EUA em 30 dias. Embora alguns cubanos apoiem as ações de Trump, muitos temem serem deportados. Grupos de direitos humanos criticam representantes republicanos por não protegerem os migrantes cubanos. O representante Carlos Giménez pediu a deportação de ex-agentes cubanos que considera uma ameaça à segurança. Luis Dominguez, um ativista, diz que muitos desses ex-oficiais tentam esconder seu passado, refletindo uma mudança significativa na política de imigração dos EUA que pode afetar a comunidade cubano-americana.

Immigration officials detained Tomás Hernández, ex-oficial cubano, em março, sob a acusação de ocultar seus vínculos com o Partido Comunista ao obter residência permanente nos EUA. A detenção gerou divisões na comunidade cubano-americana, que tradicionalmente desfruta de privilégios no sistema de imigração dos EUA.

Hernández, de 71 anos, trabalhou por décadas na agência de inteligência cubana antes de migrar para os Estados Unidos. A comunidade cubano-americana, especialmente em Miami, tem apoiado uma postura mais rigorosa em relação a Havana, e a prisão de Hernández é vista como um “presente político” para os conservadores, segundo Eduardo Gamarra, especialista em América Latina.

A administração de Donald Trump revogou em março o status de proteção humanitária para cerca de 300 mil cubanos, aumentando as apreensões e deportações. Entre os afetados está o rapper Eliéxer Márquez, conhecido como El Funky, que se tornou uma figura proeminente em protestos contra o regime cubano. Ele recebeu notificação de que deve deixar os EUA em 30 dias.

Historicamente, cubanos desfrutaram de status de refugiados quase automático, mas a política atual levanta preocupações sobre a segurança de muitos na comunidade. Eduardo Gamarra observa que, embora alguns cubanos apoiem as ações de Trump, muitos temem serem os próximos na lista de deportação.

A pressão política também se intensifica, com grupos de direitos humanos e ativistas criticando representantes republicanos por não protegerem os migrantes cubanos. Carlos Giménez, representante republicano, enviou uma lista de ex-agentes cubanos ao Departamento de Segurança Interna, pedindo a deportação de indivíduos que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança nacional.

Luis Dominguez, um ativista que compila informações sobre ex-oficiais cubanos, afirma que muitos desses indivíduos tentam esconder seu passado. A situação atual reflete uma mudança significativa na política de imigração dos EUA, que pode impactar profundamente a comunidade cubano-americana.

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