27 de mai 2025

Trump aumenta tropas na fronteira com o México para reforçar segurança nacional
Pentágono envia 8,6 mil soldados à fronteira EUA México em missão indefinida, levantando questões sobre custos e eficácia no combate à imigração.
Foto:Reprodução
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O Pentágono intensificou sua presença militar na fronteira entre os EUA e o México, enviando 8,6 mil soldados e equipamentos avançados, como blindados Stryker e drones de vigilância. A missão militar, que visa combater a imigração ilegal e o tráfico de drogas, foi estendida indefinidamente, gerando debates sobre sua eficácia e custos.
Nos últimos meses, a administração do presidente Donald Trump rompeu com as práticas de seus antecessores, que limitavam o uso de tropas na região. O número de soldados na fronteira aumentou de 2,5 mil no final do governo Biden para 8,6 mil atualmente. Em abril, as prisões de imigrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente caíram para cerca de 8 mil, comparado a 128 mil no ano anterior.
A operação militar já custou US$ 525 milhões e não tem previsão de término. O general Gregory Guillot, chefe do Comando Norte, afirmou que a missão deve ser "medida em anos, não em meses". As tropas têm atuado em áreas designadas como setores de bases militares, onde imigrantes podem ser detidos temporariamente até a chegada da Patrulha da Fronteira.
Desafios e Críticas
A crescente presença militar tem gerado preocupações sobre a prontidão das tropas. Parlamentares questionam se essa é a melhor utilização de soldados que poderiam estar treinando para missões em outras regiões. O senador Jack Reed destacou que as missões de fronteira podem desviar recursos e prejudicar a prontidão militar.
Apesar das críticas, muitos soldados afirmam que a missão lhes proporciona um senso de propósito. O coronel Hugh Jones, comandante da brigada Stryker, relatou que os níveis de prontidão de sua unidade aumentaram de 78% para 94% em abril. Os militares têm colaborado com a Alfândega e Proteção de Fronteiras, utilizando mais de 100 veículos Stryker para patrulhas e vigilância.
Reação dos Cartéis
A presença militar também provocou reações dos cartéis de drogas, que estão mudando suas rotas para evitar a detecção. Autoridades afirmam que o custo para o tráfico de pessoas aumentou significativamente, passando de US$ 7 mil para US$ 20 mil por pessoa. Os cartéis estão utilizando drones para monitorar as atividades militares, e os comandantes têm autorização para abater drones considerados hostis.
A situação na fronteira continua a ser um tema polêmico, com a administração Trump buscando formas de combater a imigração e o tráfico, enquanto enfrenta críticas sobre o uso das Forças Armadas em questões de segurança interna.
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