Política

Conflito no Oriente Médio provoca mais tragédias e destruição de vidas

A escalada da violência no Oriente Médio, com a invasão de Gaza e ataques ao Irã, reabre debates sobre a natureza humana e a guerra.

Iranianos protestam contra Israel no centro de Teerã, após onda de ataques atingir a capital do Irã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

Iranianos protestam contra Israel no centro de Teerã, após onda de ataques atingir a capital do Irã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

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A invasão militar de Gaza por Israel, iniciada em 7 de outubro de 2023, intensificou as tensões no Oriente Médio. O governo de Benjamin Netanyahu justificou a ação como uma resposta a ataques do Hamas, que resultaram na morte de 1.217 pessoas. Após meses de conflito, a narrativa de sobrevivência nacional começou a dominar o discurso oficial.

A escalada bélica se intensificou com o recente ataque a instalações nucleares no Irã, que visava neutralizar a capacidade militar do país. A operação, que durou oito meses em planejamento, surpreendeu ao eliminar líderes militares iranianos e neutralizar defesas aéreas. Netanyahu, à frente do governo mais extremista da história de Israel, parece ter apostado em um movimento arriscado para consolidar sua posição.

A troca de cartas entre Freud e Einstein, em 1932, já discutia a natureza humana e a inevitabilidade da guerra. Freud argumentou que a agressividade é uma característica atemporal do ser humano, enquanto Einstein focou nas estruturas sociais que perpetuam os conflitos. C.S. Lewis, em palestra de 1939, também refletiu sobre a arte e a ciência em tempos de guerra, afirmando que a vida sempre foi vivida à beira do precipício.

A situação atual revela que, mesmo com a arte e a ciência, a humanidade continua a enfrentar ciclos de violência. O ataque israelense ao Irã, embora não inesperado, levanta questões sobre o envolvimento dos Estados Unidos. A primeira declaração oficial do governo americano, feita pelo chanceler Marco Rubio, indicou que a ação poderia ser unilateral, mas fontes israelenses afirmaram que houve coordenação entre os dois países.

A complexidade das relações internacionais e a repetição de padrões históricos mostram que a guerra ainda é uma constante na vida humana. A arte e a ciência, embora essenciais, parecem não ser suficientes para evitar a repetição de tragédias.

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