Irã enfrenta consequências severas após ataques a Israel, afirma Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo, 15, que o Irã "pagará um preço muito alto" pelas mortes de civis israelenses em Tel Aviv. O conflito se intensificou com o lançamento de mísseis iranianos, resultando em 13 mortes em Israel e 78 no Irã desde o início da escalada, na última sexta-feira, 13.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que os ataques iranianos continuam, com sirenes soando em Tel Aviv e Jerusalém. Durante a madrugada de domingo, seis pessoas morreram em Bat Yam e quatro em Tamra. Netanyahu, em sua conta oficial no X, declarou que o Irã é responsável pelo "assassinato intencional de civis, mulheres e crianças". Ele visitou áreas afetadas pelos bombardeios e pediu à população que siga as orientações de segurança.

Escalada do Conflito

A nova fase de hostilidades começou com uma ofensiva israelense contra o Irã, visando impedir o desenvolvimento de armas nucleares. O embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani, informou que os ataques resultaram em mais de 300 feridos no Irã, além da morte de líderes militares, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.

Os bombardeios israelenses atingiram alvos estratégicos em Teerã, como o Ministério da Defesa e depósitos de petróleo. Em resposta, o Irã disparou cerca de 280 mísseis balísticos contra cidades israelenses, com o sistema de defesa "Domo de Ferro" falhando em interceptar alguns deles. O governo israelense implementou medidas de emergência, como o fechamento de escolas e restrições a aglomerações.

Repercussões Regionais

A situação gerou reações internacionais, com os Estados Unidos expressando apoio a Israel, enquanto países como China e Rússia criticaram as ações israelenses. A escalada do conflito levanta preocupações sobre a estabilidade na região, com a possibilidade de novos desdobramentos. A comunidade internacional observa atentamente, temendo que a violência se espalhe ainda mais.