Política

Netanyahu afirma ter atacado o Irã para prevenir 'holocausto nuclear'

Tensões entre Israel e Irã se intensificam após ataques israelenses a instalações nucleares, com promessas de retaliação por parte de Teerã.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante coletiva de imprensa em Jerusalém (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante coletiva de imprensa em Jerusalém (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou ataques ao Irã, alegando a necessidade de prevenir um "holocausto nuclear". Em entrevista à Fox News, Netanyahu afirmou que o Irã está a meses de desenvolver sua primeira arma nuclear, mas não apresentou provas concretas. Ele declarou que Israel não permitirá um novo holocausto contra o povo judeu.

Netanyahu afirmou que compartilhou informações com os Estados Unidos, indicando que o Irã poderia produzir pelo menos nove bombas nucleares. Ele ressaltou que a decisão de agir cabe ao povo iraniano, insinuando que a ação militar poderia levar à derrubada do regime em Teerã. O primeiro-ministro também criticou as políticas do Irã, mencionando a repressão a mulheres e estudantes.

Confirmação da AIEA

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que parte de uma instalação nuclear iraniana, crucial para o programa nuclear do país, foi destruída pelos ataques israelenses. Israel justificou a ação como um ataque preventivo, alegando que o Irã se aproxima de um "ponto de não retorno" em seu programa nuclear. Enquanto isso, o Irã mantém que seu enriquecimento de urânio é para fins pacíficos.

O ataque ocorreu após a AIEA acusar o Irã de descumprir compromissos relacionados ao enriquecimento de urânio. O Irã, que é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, é o único Estado não-nuclear que enriquece urânio a 60%, percentual suficiente para a fabricação de armas nucleares.

Reações Internacionais

Analistas sugerem que Netanyahu busca consolidar seu poder em meio à impopularidade da atuação militar israelense na Faixa de Gaza. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Israel agiu sozinho, mas que a ação era vista como necessária para a autodefesa. O ex-presidente Donald Trump expressou apoio a Israel, afirmando que estava ciente do ataque e disposto a ajudar.

A França e o Reino Unido também se manifestaram, com o presidente francês, Emmanuel Macron, oferecendo apoio na defesa de Israel, enquanto o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou o direito de Israel à autodefesa, mas enfatizou a necessidade de uma solução diplomática. Em resposta, o Irã ameaçou retaliar contra os aliados de Israel, afirmando que qualquer interferência resultaria em ataques a bases regionais.

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