Política

Irã revela sua trajetória nuclear e o impacto no conflito com Israel

A AIEA afirma que o Irã não cumpre obrigações nucleares, enquanto Israel intensifica ataques, complicando negociações com os EUA.

Bandeiras iranianas tremulam enquanto fogo e fumaça de um ataque israelense ao depósito de petróleo de Sharan aumentam, após ataques israelenses ao Irã, em Teerã, Irã, 15 de junho de 2025. (Foto: Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS)

Bandeiras iranianas tremulam enquanto fogo e fumaça de um ataque israelense ao depósito de petróleo de Sharan aumentam, após ataques israelenses ao Irã, em Teerã, Irã, 15 de junho de 2025. (Foto: Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS)

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O Irã enfrenta novas tensões com Israel, que o acusa há décadas de desenvolver armas nucleares, um tema que gera conflitos na região. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recentemente afirmou que o Irã não está cumprindo suas obrigações do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Essa declaração coincide com uma intensificação dos ataques israelenses ao país, resultando na suspensão das negociações entre Teerã e Washington.

Analistas em geopolítica, como o professor Luiz Alberto Moniz Bandeira, argumentam que a narrativa de uma ameaça existencial do Irã a Israel é uma estratégia para justificar a guerra e consolidar a hegemonia israelense no Oriente Médio. Ali Ramos, cientista político, complementa que Israel não aceita que seus vizinhos desenvolvam indústrias ou economias que possam rivalizar com a sua.

O programa nuclear iraniano, iniciado na década de 1960 com apoio ocidental, foi interrompido após a Revolução Iraniana de 1979. Desde então, o Irã tem buscado um acordo com a AIEA, sempre negando a intenção de construir armas nucleares. Em 2012, o país aceitou uma proposta dos EUA para controlar o enriquecimento de urânio, mas as negociações falharam após o recuo do então presidente Barack Obama.

Acordos e Conflitos

Em 2015, um novo acordo, o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), foi firmado, limitando as atividades nucleares do Irã em troca do alívio de sanções. Contudo, em 2018, o presidente Donald Trump retirou os EUA do acordo, reimpondo sanções e aumentando as tensões. A atual administração de Joe Biden manteve a situação, sem fechar um novo acordo.

Recentemente, a AIEA aprovou uma resolução afirmando que o Irã não está cumprindo suas obrigações, o que foi considerado politicamente motivado por Teerã. Ramos observa que as inspeções estavam sendo realizadas regularmente antes da mudança de postura da AIEA, sugerindo uma possível manipulação da agência para justificar ações militares contra o Irã.

A situação continua a evoluir, com o Irã acusando os EUA de cumplicidade nos ataques israelenses, enquanto busca garantir seus direitos de enriquecer urânio para fins pacíficos.

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