Política

Israel ataca complexo militar do Irã e intercepta mísseis em nova ofensiva

Tensão aumenta no Oriente Médio após ataques aéreos israelenses e ameaças de retaliação do Irã, com impacto humanitário crescente.

Conflito entre Irã e Israel continua nesta segunda-feira, 23 (Foto: MENAHEM KAHANA / Colaborador/Getty Images)

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Conflito entre Israel e Irã se intensifica com ataques aéreos e retaliações

Na segunda-feira, 23 de outubro, Israel realizou ataques aéreos em um complexo militar iraniano localizado a sudeste de Teerã, conforme reportado pela mídia estatal Nour News e pela Reuters. A ofensiva, que já era esperada, visa retardar o programa nuclear do Irã, segundo o professor de Relações Internacionais da UFF, Vitelio Brustolin. Ele destaca que a resposta do Irã é uma preocupação crescente, especialmente após a reativação de suas defesas aéreas.

Durante o mesmo período, sirenes soaram em Tel Aviv, indicando que mísseis iranianos estavam sendo detectados em direção a Israel. O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, afirmou que o país decidirá "o momento, a natureza e a escala da resposta proporcional aos Estados Unidos". Os ataques israelenses são vistos como uma tentativa de atrasar o avanço do programa nuclear iraniano, que, segundo estimativas de inteligência dos EUA, poderia ser adiado em até seis meses.

Reações e Consequências

Apesar dos bombardeios, o Irã não relatou vazamentos significativos de radiação, sugerindo que conseguiu retirar 408 quilos de urânio enriquecido a 60% de suas instalações. Brustolin observa que o Irã pode retomar o enriquecimento em outras localidades, dependendo de informações de inteligência. A escalada do conflito não afeta apenas os países diretamente envolvidos; nações do Golfo, como Arábia Saudita e Qatar, elevaram seus níveis de alerta e reforçaram a segurança.

Caso o Irã opte por retaliar diretamente os EUA, isso poderia desencadear uma resposta militar americana, ampliando o conflito. Brustolin ressalta que, embora o Irã tenha força militar, um confronto direto com os EUA teria um custo elevado, considerando as experiências passadas em Afeganistão e Iraque.

Impacto Humanitário e Econômico

A escalada das hostilidades já gera um impacto humanitário significativo, com estimativas de mortes no Irã superando 850 e feridos chegando a quase 3.400. O preço do petróleo também reagiu, subindo mais de 5%, enquanto o Congresso iraniano aprovou uma resolução pedindo o fechamento do Estreito de Ormuz, uma rota crucial para o transporte de petróleo.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convocou uma reunião de emergência para discutir a situação no Irã, enquanto o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu calma e diplomacia para resolver o impasse. A situação permanece tensa, com o mundo observando atentamente os desdobramentos deste conflito em evolução.

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