Política

Irã intensifica repressão com prisões e execuções após conflito com Israel

Irã intensifica repressão interna após bombardeios israelenses, resultando em mais de 700 prisões e execuções de acusados de espionagem.

Pessoas caminham em rua de Teerã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

Pessoas caminham em rua de Teerã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

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Após o início da guerra aérea entre Israel e Irã, a tensão entre os dois países se intensificou, resultando em mais de 700 prisões no Irã. As autoridades acusam os detidos de integrarem uma "rede ativa de espionagem" a favor de Israel. Desde os primeiros bombardeios, em 13 de junho, o regime iraniano lançou uma repressão interna severa, incluindo execuções de acusados de colaboração com o Mossad.

Cartazes informativos começaram a circular nas ruas do Irã, pedindo aos cidadãos que denunciassem comportamentos suspeitos. As instruções incluem observar pessoas que usam máscaras, chapéus e óculos escuros, além de quem recebe pacotes frequentemente. Essa paranoia reflete a crescente preocupação do governo com a infiltração de células de espionagem israelenses.

Repressão e Vigilância

A repressão se manifestou em ações diretas, como patrulhas noturnas e um aumento na presença das forças de segurança. O chefe da polícia nacional, Ahmad-Reza Radan, pediu que "traidores" se entreguem, prometendo penas mais brandas. O Judiciário também exigiu agilidade nos processos relacionados a acusações de traição.

Nos últimos dias, o número de execuções aumentou. Três homens foram executados sob a acusação de trabalharem para o Mossad, com alegações de que conspiraram para assassinar uma figura pública. A Anistia Internacional destacou que a pena de morte está sendo utilizada como uma ferramenta de controle social, incutindo medo na população.

Operações de Inteligência

Especialistas afirmam que Israel possui entre 30 e 40 células ativas no Irã, muitas formadas por recrutamento local. As operações de inteligência israelense têm se mostrado cada vez mais audaciosas, com ações que incluem o contrabando de armas e ataques a alvos estratégicos. O Mossad, por exemplo, teria estabelecido uma base para lançar drones e armas de precisão contra alvos iranianos.

A fragilidade do regime iraniano, exacerbada pelos ataques, leva as autoridades a intensificarem a repressão interna. A falta de protestos significativos contra o governo, mesmo entre aqueles que se opõem ao regime, sugere um clima de medo e insegurança. A repressão atual pode ser vista como uma tentativa de silenciar vozes críticas e manter o controle em um momento de crise.

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