09 de jul 2025
Lula defende taxação de ricos enquanto Bolsonaro é criticado por sua postura
Lula critica Bolsonaro após Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e promete retaliações firmes em defesa da soberania nacional.

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais do governo Lula (Foto: Gustavo Bezerra/PT)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. A decisão gerou reações intensas no Brasil, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela medida, sugerindo que se trata de uma manipulação eleitoral.
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou Bolsonaro, afirmando que sua "subserviência" aos EUA custou caro ao Brasil. Em suas redes sociais, ela destacou que as "mentiras" disseminadas por Bolsonaro e sua família serviram de pretexto para a taxação. Lula, por sua vez, reafirmou a soberania do Brasil e anunciou que o governo utilizará a Lei da Reciprocidade para responder à medida.
Reações do Governo Brasileiro
A insatisfação com a postura do Congresso também foi evidente. A equipe de Lula expressou descontentamento pela falta de declarações dos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, após o anúncio das tarifas. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, contatou Lula para manifestar solidariedade, considerando a decisão de Trump uma ação política que favorece Bolsonaro.
Lula se reuniu com seus ministros para discutir a resposta do governo. A estratégia inclui reforçar o discurso de soberania e a possibilidade de retaliações. O presidente destacou que o Brasil não aceitará ingerências externas e que a relação comercial com os EUA é histórica.
Críticas e Consequências
Governadores também se manifestaram sobre a situação. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou Lula, afirmando que a ideologia do atual governo prejudica a economia. Em contrapartida, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, defendeu uma resposta firme do governo federal, enfatizando a importância da soberania nacional.
A tensão nas relações entre Brasil e EUA se intensifica, refletindo as complexidades da política externa sob a nova administração. Lula anunciou que o Brasil poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio e que a resposta será firme, reafirmando a necessidade de respeito à soberania nacional.




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