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Polícia Federal investiga vazamentos de informações sigilosas no STJ em operações judiciais

Polícia Federal investiga vazamentos de informações sigilosas no STJ, envolvendo diálogos entre um sobrinho do governador e um desembargador.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Polícia Federal está investigando vazamentos de informações sigilosas em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça, ligados a operações de corrupção no Tocantins, como a Maximus e a Fames-19. Recentemente, a PF encontrou evidências durante buscas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. As operações investigam autoridades do Tocantins, sendo a Maximus sobre venda de decisões judiciais e a Fames-19 sobre desvios de recursos na pandemia. Em março, a PF apreendeu materiais na sala de Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador, que tinha arquivos relacionados a essas operações. A investigação se intensificou após diálogos entre Thiago e um desembargador, onde ele mencionou ter acesso a informações sigilosas. A PF considera esses diálogos preocupantes e suspeita da existência de um esquema criminoso em Brasília que envolve servidores e lobistas. Os ministros responsáveis pelas operações afirmaram não ter conhecimento de vazamentos e que investigarão internamente. O governo do Tocantins negou que o governador tenha recebido informações privilegiadas.

A Polícia Federal (PF) investiga vazamentos de informações sigilosas em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) relacionados a operações de corrupção no Tocantins. As operações em questão são a Maximus e a Fames-19. A coleta de evidências ocorreu durante buscas e apreensões autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin.

As operações Maximus e Fames-19 investigam autoridades do Tocantins com foro especial no STJ. A primeira apura a venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça do Tocantins, enquanto a segunda investiga desvios de recursos durante a pandemia. A PF busca determinar se informações dessas operações foram repassadas a investigados.

Em março, a PF realizou busca na sala de Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, que na época atuava como assessor de um procurador de Justiça. Thiago foi preso e, em seu computador, foram encontrados arquivos relacionados às duas operações. A PF justificou a apreensão para análise detalhada dos dados, que foram baixados após as operações.

A investigação ganhou novos contornos após diálogos entre Thiago e o desembargador Helvécio Maia, afastado na Operação Maximus. Em uma conversa gravada, Thiago mencionou que tinha acesso a informações sigilosas sobre inquéritos que envolviam desembargadores do Tocantins. Ele afirmou que tinha interesse em alertar o desembargador sobre uma investigação em curso.

A PF classificou os diálogos como “falas preocupantes”, sugerindo a existência de um “organismo criminoso” em Brasília, composto por servidores públicos e lobistas. Esse grupo seria responsável por monitorar e comercializar informações sigilosas, incluindo documentos de processos em segredo de Justiça.

Os ministros João Otávio de Noronha e Mauro Campbell, responsáveis pelas operações, afirmaram que não têm conhecimento de vazamentos e que solicitarão apurações internas. Campbell destacou que o governador não teve acesso prévio a informações sobre as investigações. O governo do Tocantins também negou que o governador tenha recebido informações privilegiadas.

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