22 de mai 2025

STF rejeita acesso da imprensa a julgamento sobre o golpe de 8 de janeiro
STF proíbe gravações em audiências sobre trama golpista, gerando críticas à censura. Partido Novo pede acesso da imprensa, mas pedido ainda não foi analisado.
Foto:Reprodução
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O STF (Supremo Tribunal Federal) não tem previsão para analisar um mandado de segurança apresentado pelo partido Novo, que busca garantir o acesso da imprensa às audiências sobre a suposta trama golpista de 2022. A corte decidiu proibir a gravação de áudios e imagens durante essas sessões, o que levanta preocupações sobre a liberdade de imprensa.
As audiências, que ocorrerão entre 19 de maio e 2 de junho, têm como objetivo ouvir testemunhas da ação penal. Durante esse período, fotógrafos e cinegrafistas não poderão se credenciar, e os jornalistas poderão acompanhar apenas por meio de um telão. A decisão do STF gerou críticas, com a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) solicitando uma revisão do veto.
O líder do Novo na Câmara, Marcel van Hattem, afirmou que a proibição é um "atentado à liberdade de imprensa" e questionou a falta de justificativa para ocultar depoimentos em um processo de grande relevância pública. Ele destacou que a situação representa uma tentativa de controlar a narrativa e calar jornalistas, caracterizando um ato de censura.
O mandado de segurança apresentado pelo Novo pede uma liminar para assegurar o acesso pleno da imprensa às audiências. Segundo o regimento do STF, a corte deveria processar o pedido em até 48 horas, mas até o momento, a solicitação apenas recebeu um número e não foi distribuída para análise. A falta de resposta do STF intensifica as críticas sobre a transparência e o direito à informação em processos de grande importância.
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