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Bolsonaro gera desconforto ao convocar Torres para live sobre urnas eleitorais - Bolsonaro gera desconforto ao convocar Torres para live sobre urnas eleitorais

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BRASÍLIA – O ex-secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Braulio do Carmo Vieira, testemunhou que a live de 2021, convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, causou desconforto ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres. O depoimento foi prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 27. Vieira afirmou que Torres, convocado para a transmissão, buscou informações sobre a segurança das urnas eletrônicas devido ao seu "desconhecimento técnico" sobre o assunto.

Durante a live, Bolsonaro fez acusações infundadas contra a lisura do processo eleitoral, sem apresentar provas. Segundo Vieira, Torres procurou técnicos da Polícia Federal para levantar documentos que pudessem embasar suas declarações. O ex-secretário também mencionou que o documento apresentado na live foi elaborado por peritos criminais da PF, mas ele mesmo desconhecia seu conteúdo.

Torres é réu em um processo que investiga a tentativa de golpe de Estado e chegou a ser preso preventivamente por quatro meses. Ele é investigado pela atuação das forças de segurança durante a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília. A PF encontrou em sua residência uma minuta de decreto que visava anular as eleições e instaurar Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral.

Depoimentos e Desdobramentos

Na mesma audiência, foram ouvidos funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da PF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atuaram durante o governo Bolsonaro. O ex-diretor de operações da PRF, Djairlon Henrique Moura, afirmou que as blitze realizadas no segundo turno das eleições de 2022 não impediram o fluxo de veículos de transporte. Ele negou qualquer direcionamento específico para o Nordeste, embora tenha confirmado operações em ônibus que se deslocavam para a região.

O julgamento prossegue com novos depoimentos, incluindo o ex-ministro da Educação Victor Godoy e outros funcionários da PF e da Abin. A investigação continua a revelar detalhes sobre a atuação de autoridades durante o período eleitoral e os eventos que culminaram nas tentativas de desestabilização do processo democrático.

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