Três policiais militares de Feira de Santana, na Bahia, foram alvo de mandados de busca e apreensão por suspeitas de esconder provas em uma investigação sobre lavagem de dinheiro ligada ao jogo do bicho. Essa ação faz parte da Operação El Patrón, que já bloqueou mais de 200 milhões de reais e resultou na acusação de um deputado estadual e um tenente-coronel. Os policiais estão sendo investigados por crimes como lavagem de dinheiro, extorsão e agiotagem. A operação, coordenada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, visa desmantelar um esquema criminoso em cidades próximas a Feira de Santana. Desde o início das investigações, seis empresas foram fechadas e 26 propriedades foram bloqueadas. Os policiais são suspeitos de ter destruído arquivos digitais que poderiam ajudar na investigação. A ordem para a operação foi dada pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana, onde um processo penal está em andamento.
Três policiais militares de Feira de Santana, na Bahia, foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira, 28, por suspeitas de ocultação de provas em uma investigação de lavagem de dinheiro relacionada ao jogo do bicho. A ação faz parte da Operação El Patrón, que já resultou no bloqueio de mais de 200 milhões de reais e na acusação de um deputado estadual e um tenente-coronel.
Os policiais são investigados por crimes como lavagem de dinheiro, extorsão e agiotagem. A operação, denominada Fallen, foi coordenada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual, e teve como objetivo desmantelar um esquema criminoso que operava em cidades próximas a Feira de Santana, localizada a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
Desde o início das investigações, em 2023, foram fechadas seis empresas e bloqueadas 26 propriedades, incluindo imóveis urbanos e rurais. Entre os acusados estão o tenente-coronel da Polícia Militar, José Hildon Brandão, e o deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha. As penas para os crimes investigados podem somar até 26 anos de prisão.
Os policiais alvos da operação são suspeitos de terem destruído arquivos digitais que poderiam esclarecer pontos ainda obscuros do caso. A ordem para a operação foi emitida pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana, onde tramita uma ação penal proposta pelo Ministério Público em fevereiro. A força-tarefa busca responsabilizar todos os envolvidos no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
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