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Bolsonaro critica urnas eletrônicas e faz piada sobre Moraes durante audiência - Bolsonaro critica urnas eletrônicas e faz piada sobre Moraes durante audiência

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 24 de outubro, negando qualquer tentativa de golpe de Estado. Durante a oitiva, Bolsonaro classificou suas declarações como "retórica" e pediu desculpas, enquanto interagia de forma descontraída com o ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro se defendeu das críticas ao sistema eleitoral e ao Judiciário, afirmando que seu objetivo era proteger as eleições. Ele alegou que as imagens de uma reunião onde se discutia uma possível ruptura democrática foram vazadas com "má-fé". O ex-presidente também negou ter recebido ameaças de prisão durante encontros com comandantes militares.

Interações e Justificativas

O ex-presidente fez piadas durante o depoimento, perguntando a Moraes se poderia fazer uma brincadeira e sugerindo que o ministro fosse seu vice em 2026. Moraes, em tom bem-humorado, declinou o convite. Bolsonaro levou um exemplar da Constituição e afirmou que sempre atuou dentro de suas diretrizes.

Ele criticou decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que restringiram o uso de imagens em sua campanha, alegando que sua intenção era evitar qualquer suspeição sobre as urnas eletrônicas. O ex-presidente disse que não houve intenção de desacreditar o sistema, mas sim de alertar sobre possíveis problemas.

Depoimentos de Outros Envolvidos

O tenente-coronel Mauro Cid, delator no caso, confirmou a existência de uma minuta de golpe, mas se isentou de participação, alegando que apenas fez alterações no documento. Outros depoentes, como o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, também negaram envolvimento em ações golpistas.

Torres admitiu falhas na segurança durante os eventos de 8 de janeiro e se distanciou da autoria da minuta encontrada em sua casa, referindo-se a ela como uma "minuta do Google". O general Augusto Heleno optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório, enquanto outros ex-comandantes das Forças Armadas negaram qualquer conhecimento sobre planos de ruptura institucional.

As investigações continuam, e os desdobramentos dos depoimentos podem impactar o cenário político brasileiro.

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