Ministro Barroso e líderes empresariais destacam respeito e gratidão aos negros

O Brasil, apesar de ser a maior nação negra fora da África, enfrenta um histórico de desigualdade racial, especialmente no Judiciário. A população negra, que representa a maioria, ainda está excluída de espaços de poder e decisão. Para enfrentar essa realidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Universidade Zumbi dos Palmares lançaram um Programa de Ação Afirmativa. O objetivo é aumentar a presença de juízes negros na magistratura, com quase R$ 10 milhões arrecadados para preparar candidatos.

O programa, apoiado pela Fundação Getulio Vargas, busca transformar a realidade do Judiciário, onde a presença de negros e negras é ínfima. Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, destaca a importância da inclusão racial para garantir uma justiça plural e diversa. O programa oferecerá cursos preparatórios e um auxílio permanência de R$ 3.000 mensais para os primeiros cem candidatos selecionados.

A desigualdade racial no Brasil é um reflexo de um sistema que perpetua a exclusão. O Judiciário, como espelho da sociedade, deve refletir a diversidade da população brasileira. A iniciativa do CNJ e da Universidade Zumbi dos Palmares é um passo significativo para promover a equidade e garantir que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente da cor da pele.