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Doomscrolling: o vício digital que afeta a saúde mental e distorce a realidade

Doomscrolling afeta o bem-estar psicológico e é intensificado por algoritmos de redes sociais; especialistas alertam para a vulnerabilidade no Brasil.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O ‘doomscrolling’ é o hábito de ficar consumindo notícias ruins nas redes sociais, e isso pode afetar a saúde mental das pessoas. Especialistas dizem que os algoritmos das redes sociais, que mostram mais conteúdo negativo, ajudam a aumentar esse comportamento. No Brasil, onde muitas pessoas são viciadas em celulares, esse problema é ainda mais sério. A exposição constante a notícias ruins pode causar ansiedade e uma visão distorcida da realidade. Para lidar com isso, é importante reconhecer esse padrão e tentar mudar, como praticar meditação ou passar mais tempo ao ar livre. Também é útil usar ferramentas que ajudam a limitar o tempo nas redes sociais, como lembretes em aplicativos. Em casos mais extremos, pode ser necessário desinstalar aplicativos ou usar o computador em vez do celular.

Especialistas alertam sobre o aumento do ‘doomscrolling’ e seus efeitos no bem-estar

O hábito de consumir incessantemente notícias ruins nas redes sociais, conhecido como ‘doomscrolling’, tem se tornado cada vez mais comum. Especialistas em cyberpsicologia alertam para os impactos negativos dessa prática na saúde mental, destacando a influência dos algoritmos e a vulnerabilidade do Brasil a esse comportamento.

A especialista Angelica Mari explica que o ser humano é naturalmente programado para monitorar ameaças, e o consumo de notícias negativas pode gerar uma falsa sensação de controle. No entanto, o ambiente digital, com sua constante estimulação e rolagem infinita, intensifica essa tendência.

Os algoritmos das redes sociais, ao priorizarem conteúdo negativo, criam um ciclo vicioso que dificulta a interrupção do ‘doomscrolling’. A exposição prolongada a notícias ruins pode levar à procrastinação digital, sensação de perda de tempo e até mesmo comportamentos automáticos, como adicionar itens a carrinhos de compras online sem intenção de compra.

O Brasil se destaca como um país particularmente vulnerável a esse fenômeno, devido ao alto índice de vício em celulares. A especialista ressalta que a prática pode estar ligada à nomofobia, o medo irracional de ficar sem o aparelho.

A exposição contínua a notícias negativas pode gerar efeitos psicológicos profundos, como um confronto com o lado sombrio da humanidade e uma distorção da percepção da realidade. Para romper com esse ciclo, é fundamental reconhecer o padrão e buscar práticas que reorientem a atenção para o interior, como meditação e atividades ao ar livre.

A “higiene digital” também é essencial, com o uso de ferramentas para limitar o tempo de uso das redes sociais. Plataformas como Instagram e TikTok oferecem recursos para definir lembretes e proteger as configurações, auxiliando no controle do tempo gasto online. Em casos mais graves, a desinstalação temporária de aplicativos ou a mudança para o uso do desktop podem ser consideradas.

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