A queda do desejo sexual é uma preocupação comum entre mulheres brasileiras, muitas vezes ligada à desconexão com o próprio corpo. O médico sexologista João Borzino explica que essa desconexão é resultado de uma educação sexual cheia de tabus, levando a frustrações e ao transtorno do desejo sexual hipoativo. Ele destaca a importância da musculatura pélvica para a saúde e o prazer feminino, sugerindo exercícios como os de Kegel para fortalecer essa área, o que pode melhorar a circulação, a sensibilidade e a experiência sexual. O estilo de vida moderno, que inclui sedentarismo e o uso de vasos sanitários altos, contribui para o enfraquecimento dessa musculatura. Borzino recomenda pequenas mudanças na rotina, como sentar no chão, para ajudar as mulheres a se reconectarem com seus corpos. Ele enfatiza que cuidar do assoalho pélvico é essencial para restaurar o equilíbrio emocional e físico, permitindo que o desejo, que não desaparece, possa ser despertado novamente.
A queda do desejo sexual é uma preocupação crescente entre mulheres brasileiras, conforme apontam pesquisas recentes. O médico sexologista João Borzino destaca que essa questão está frequentemente ligada à desconexão com o próprio corpo, especialmente em relação à musculatura pélvica, essencial para a saúde e o prazer feminino.
Borzino explica que muitas mulheres vivem em um estado de desconexão, resultado de uma educação sexual marcada por tabus. Essa desconexão gera frustração e silenciamento, levando ao que é conhecido como transtorno do desejo sexual hipoativo. O especialista ressalta que o desejo não desaparece, mas é sufocado por crenças e medos que se instalam desde a infância.
Importância da Musculatura Pélvica
A musculatura pélvica desempenha um papel crucial no prazer sexual. Borzino afirma que a falta de consciência sobre sua importância resulta em uma região esquecida e sem estímulos. Fortalecer essa área pode melhorar a circulação sanguínea, a sensibilidade e a capacidade de contrair e relaxar durante o sexo. Exercícios como os de Kegel são recomendados para tonificar esses músculos, trazendo benefícios como maior lubrificação e orgasmos mais intensos.
Além disso, o estilo de vida moderno contribui para o enfraquecimento dessa musculatura. A rotina sedentária e o uso de vasos sanitários altos reduzem a atividade natural da região pélvica. Em contraste, culturas que mantêm hábitos como o agachamento promovem a saúde dessa área de forma mais natural.
Reconexão com o Corpo
Borzino sugere que pequenas mudanças na rotina podem ajudar as mulheres a se reconectarem com seus corpos. Movimentos simples, como sentar no chão ou usar banquinhos baixos, podem reativar a musculatura pélvica esquecida. O cuidado com essa região não se limita à saúde física; é um passo importante para retomar a autonomia corporal e o prazer sem culpa.
O médico enfatiza a conexão entre corpo e mente, conhecida como visceralidade. As emoções se manifestam fisicamente, e cuidar do assoalho pélvico é uma forma de restaurar o equilíbrio e o bem-estar. Borzino conclui que o desejo não desaparece, mas adormece, e pode ser despertado ao voltarmos a habitar nossos corpos com presença e curiosidade.
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