O professor Ricardo Nitrini, da Universidade de São Paulo, falou sobre a importância de ter hábitos saudáveis para prevenir a doença de Alzheimer em uma participação no programa CNN Sinais Vitais. Ele explicou que o Alzheimer começa com a redução das conexões no cérebro, o que dificulta a memória. Com o tempo, a doença causa a perda de neurônios, piorando a situação. Os primeiros sinais incluem dificuldade em lembrar novas informações e problemas em realizar tarefas e se comunicar. Nitrini destacou que manter a saúde física, como fazer exercícios e controlar doenças como hipertensão e diabetes, é essencial. Além disso, ele acredita que novas medicações e tratamentos podem surgir nos próximos anos para ajudar a lidar com a doença. Mesmo que alguém desenvolva Alzheimer, um cérebro bem preparado pode retardar o avanço da condição.
Neurologista destaca importância da saúde para prevenir Alzheimer
O professor de Neurologia da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Nitrini, ressaltou a importância de hábitos saudáveis para a prevenção do Alzheimer. A declaração foi feita durante participação no programa CNN Sinais Vitais, onde o especialista premiado pela Associação de Alzheimer detalhou os impactos da doença no cérebro e seus primeiros sintomas.
Doença ataca sinapses e neurônios
Segundo Nitrini, o Alzheimer se manifesta inicialmente com a redução das sinapses cerebrais, conexões essenciais para a formação de memórias e informações. Com a progressão da doença, ocorre a perda de neurônios, agravando o quadro clínico. “Normalmente, o Alzheimer começa com a dificuldade de reter novas informações”, pontuou o neurologista.
Sintomas iniciais e progressão da doença
Além da dificuldade de memorização, a doença afeta a capacidade de programar tarefas, executar atividades e a linguagem. O professor Nitrini enfatizou que, no momento, a prevenção do Alzheimer passa pela prevenção de outras doenças que afetam o cérebro.
Saúde física e mental como aliadas
A recomendação do especialista é manter uma boa saúde física, com a prática regular de exercícios, e controlar problemas clínicos como hipertensão, colesterol alto e glicemia. A atividade intelectual também é fundamental para preparar o cérebro, caso a doença se desenvolva.
Novas terapias podem surgir em breve
O neurologista se mostrou otimista em relação ao futuro do tratamento do Alzheimer. “É muito pouco ainda o que a gente pode fazer, mas a gente espera que nos próximos anos as coisas estão caminhando rapidamente”, afirmou. Novas medicações e abordagens terapêuticas podem surgir, permitindo impedir ou retardar a manifestação da doença.
Preparo cerebral minimiza impactos
Nitrini reforçou que, mesmo que o Alzheimer se manifeste, um cérebro bem preparado pode retardar o avanço da doença. “Se o indivíduo tiver o cérebro bem preparado, mesmo que ele venha a ter a doença de Alzheimer, ela vai demorar para se manifestar”, explicou ao Dr. Kalil.
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