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Extinção proposital de espécies gera debate sobre bioética e conservação ambiental

Pesquisadores propõem extinção da bicheira-do-novo-mundo com modificação genética, levantando questões éticas e ecológicas sobre o impacto no meio ambiente.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A bicheira-do-novo-mundo, chamada de Cochliomyia hominivorax, é um parasita que prejudica animais de sangue quente, principalmente na América do Sul. Pesquisadores estão discutindo a possibilidade de acabar com essa espécie usando técnicas de modificação genética. Um artigo no periódico Science traz uma equipe de especialistas que analisa essa ideia. A bicheira coloca ovos em feridas de animais, o que pode causar infecções graves e até a morte. Embora casos em humanos sejam raros, eles ainda acontecem. Atualmente, uma das formas de controle é liberar insetos esterilizados que se acasalam com os normais, reduzindo a população. Novas técnicas genéticas podem tornar esse método mais eficaz e barato. Além da bicheira, os cientistas consideram aplicar essas técnicas em outras espécies prejudiciais, como mosquitos que transmitem malária e roedores que ameaçam aves em ilhas. No entanto, é importante pensar sobre o papel dessas espécies nos ecossistemas e os riscos de cruzamentos indesejados. A proposta de extinção levanta questões éticas e práticas, e os pesquisadores alertam para a necessidade de cautela na implementação dessas tecnologias.

A Cochliomyia hominivorax, popularmente conhecida como bicheira-do-novo-mundo, é um parasita que causa sérios danos a animais de sangue quente, especialmente na América do Sul. Recentemente, pesquisadores levantaram a possibilidade de uma extinção deliberada dessa espécie, utilizando técnicas de modificação genética.

A discussão ocorreu em um artigo publicado no periódico *Science*, onde uma equipe interdisciplinar, composta por bioeticistas, ecólogos e biólogos da conservação, analisou os critérios para essa decisão. A C. hominivorax, que deposita ovos em feridas de animais, pode causar infecções graves e até a morte do hospedeiro. Embora raros, casos de infestação em humanos ainda ocorrem.

Atualmente, as estratégias de controle incluem a liberação de insetos esterilizados, que se acasalam com os da natureza, levando a um colapso populacional. No entanto, novas técnicas de manipulação genética poderiam aumentar a eficácia desse método, tornando a erradicação mais rápida e menos custosa.

Implicações Ecológicas

A proposta de extinção não se limita apenas à bicheira. Os pesquisadores consideram a aplicação de tais técnicas em outras espécies nocivas, como mosquitos transmissores da malária e roedores que ameaçam aves endêmicas em ilhas. Contudo, é necessário avaliar o papel dessas espécies nos ecossistemas e os riscos de cruzamentos indesejados com espécies inofensivas.

A discussão sobre a extinção deliberada de espécies levanta questões éticas e práticas. Embora a tecnologia ofereça novas possibilidades, os pesquisadores alertam que a implementação deve ser feita com cautela, considerando as consequências a longo prazo.

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