A violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil é um problema sério, com quatro meninas menores de 13 anos sendo estupradas a cada hora. Essa situação é piorada pelas mudanças climáticas, que tornam essas crianças ainda mais vulneráveis a abusos e exploração, especialmente em regiões afetadas por eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. Um relatório do Unicef de 2022 aponta que 60% das crianças brasileiras já sentem os efeitos das mudanças climáticas, o que representa cerca de 40 milhões de jovens. A Folha de S.Paulo está preparando uma série de reportagens sobre como a crise climática e a violência sexual infantil estão ligadas, com apoio do Instituto Liberta. Luciana Temer, diretora do instituto, destaca que a crise do clima aumenta a vulnerabilidade das famílias, aumentando o risco de exploração sexual de meninas. No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, o Instituto Liberta fará uma projeção no Congresso Nacional para conscientizar sobre essa violência, que ainda é muito ignorada. A data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera, que foi assassinada em 1973.
A violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil é alarmante, com quatro meninas menores de 13 anos sendo estupradas a cada hora. Essa situação crítica é exacerbada por mudanças climáticas, que aumentam a vulnerabilidade desse grupo a abusos e exploração sexual, especialmente em áreas mais afetadas.
Estudos indicam que eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, elevam os riscos de violência, incluindo tráfico de pessoas e casamentos precoces. O relatório “Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil”, produzido pelo Unicef em 2022, destaca que 60% das crianças brasileiras já enfrentam os impactos das mudanças climáticas, totalizando cerca de 40 milhões de jovens.
Interseção entre Crises
A Folha de S.Paulo planeja uma série de reportagens sobre a interseção entre a crise climática e a violência sexual infantil, com apoio do Instituto Liberta. Luciana Temer, diretora do instituto, ressalta a importância de conectar as questões ambientais à violência sexual. “A crise do clima aumenta a vulnerabilidade das famílias, elevando a possibilidade de exploração sexual de meninas”, afirma.
Neste 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Instituto Liberta realizará uma projeção no Congresso Nacional, das 19h às 21h, com estatísticas e mensagens sobre essa violência, que ainda é considerada negligenciada. A data foi inspirada pelo assassinato de Araceli Cabrera, ocorrido em 1973, e busca aumentar a conscientização sobre a gravidade do problema.
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