26 de mai 2025

Fatores de risco para demência podem se iniciar na infância, aponta estudo recente
**Linha fina:** A prevenção da demência deve começar na infância; intervenções precoces podem reduzir riscos e melhorar a saúde cerebral ao longo da vida.
Foto:Reprodução
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Estima-se que mais de 60 milhões de pessoas vivam com demência no mundo, resultando em 1,5 milhão de mortes anuais e um custo global de saúde de cerca de US$ 1,3 trilhão. Apesar dos avanços na pesquisa, não há cura para a doença. Estudos recentes indicam que a prevenção deve começar na infância, pois fatores de risco podem se desenvolver desde a gestação.
Tradicionalmente, a prevenção da demência tem se concentrado em adultos de meia-idade, mas especialistas argumentam que intervenções precoces podem ser mais eficazes. Fatores como obesidade, sedentarismo e tabagismo, que frequentemente se estabelecem na adolescência, podem aumentar o risco de demência na vida adulta. Cerca de 80% dos adolescentes obesos permanecem assim na idade adulta, o que ressalta a importância de abordar esses comportamentos desde cedo.
Evidências sugerem que a exposição a fatores de risco na infância pode ter implicações duradouras para a saúde cerebral. Estudos de longo prazo mostram que a capacidade cognitiva na infância está relacionada à saúde cognitiva na velhice. Assim, a prevenção deve ser vista como um objetivo vitalício, não apenas uma preocupação para os mais velhos.
Abordagens Práticas
Para implementar estratégias de prevenção, é necessário um esforço coordenado que envolva ambientes saudáveis, educação e políticas públicas eficazes. Um grupo de 34 pesquisadores internacionais publicou recomendações que enfatizam a importância de ações em níveis individual, comunitário e nacional. Embora nunca seja tarde para agir, nunca é cedo demais para começar a cuidar da saúde cerebral.
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