A demanda por medicamentos para emagrecimento, como semaglutida e tirzepatida, está crescendo no Brasil e isso tem gerado problemas. Em 2024, houve 39 roubos a farmácias relacionados a esses produtos, um aumento grande em relação a 2022, quando houve apenas um caso. A Receita Federal apreendeu cerca de 8.000 canetas de tirzepatida, mostrando que há tráfico internacional e muita procura. A tirzepatida, que é vendida como Mounjaro, foi aprovada para diabetes em setembro de 2023 e chegou ao Brasil em maio de 2025. A Anvisa também aprovou o Wegovy, que contém semaglutida, a mesma substância do Ozempic. A venda ilegal dessas canetas é atraente porque elas são eficazes, caras e difíceis de encontrar nas farmácias. No mercado negro, uma dose de tirzepatida pode custar até US$ 1.700, enquanto o preço máximo estabelecido pela Anvisa é de R$ 3.791 por mês. Para controlar a distribuição, a Anvisa agora exige receita médica em duas vias para esses medicamentos, que estão se tornando populares entre quem quer emagrecer.
O aumento da demanda por medicamentos para obesidade no Brasil, como semaglutida e tirzepatida, está gerando preocupações. Em 2024, foram registrados 39 roubos a farmácias relacionados a esses produtos, um salto significativo em comparação a apenas um caso em 2022. O alerta foi emitido pelo periódico científico *The Lancet*.
Desde junho do ano passado, cerca de 8.000 canetas de tirzepatida foram apreendidas pela Receita Federal, evidenciando o tráfico internacional e a alta procura. A tirzepatida, comercializada como Mounjaro, foi aprovada pela Anvisa para tratamento de diabetes em setembro de 2023 e chegou ao Brasil em maio de 2025. A Anvisa também aprovou o Wegovy, à base de semaglutida, que é a mesma substância do Ozempic.
Atração pelo Mercado Ilegal
A publicação destaca que a venda ilegal das canetas emagrecedoras é atraente devido a uma “tríade de benefícios”: eficácia para a saúde, alto custo e baixa disponibilidade nas farmácias. No mercado irregular, uma única dose de tirzepatida pode custar até US$ 1.700, equivalente a cerca de R$ 9.700. Em contraste, o preço máximo estabelecido pela Anvisa para o tratamento mensal é de R$ 3.791.
Além disso, a Anvisa implementou uma nova diretriz que exige receita médica com duas vias para substâncias como semaglutida, liraglutida e tirzepatida. Essa medida visa controlar a distribuição e o uso desses medicamentos, que têm se tornado cada vez mais populares entre os brasileiros em busca de emagrecimento.
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