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Mpox é mantida como emergência internacional de saúde pela OMS

Mpox permanece como emergência internacional, com novos surtos e desafios na resposta. Vacinação avança na RDC, mas apoio é crucial.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a mpox continua sendo uma emergência de saúde pública internacional. Essa decisão foi tomada após uma reunião em 5 de outubro, devido ao aumento de casos na África Ocidental e novos surtos em sete países. Desde 2022, mais de 37 mil casos foram registrados em 25 países, com 125 mortes, sendo a República Democrática do Congo responsável por 60% dos casos. Enquanto Uganda e Burundi mostram sinais de melhora, Serra Leoa enfrenta um aumento de infecções. Sete países relataram surtos pela primeira vez, e uma nova cepa do vírus está circulando em dez nações africanas. A vacinação na RDC começou em 5 de outubro, com 724 mil doses aplicadas até agora, de um total de 2,9 milhões disponíveis. A OMS destacou a necessidade de apoio internacional contínuo, especialmente com os cortes de financiamento em programas de saúde que dificultam o controle da doença.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a mpox permanece como uma emergência de saúde pública de importância internacional. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Emergência da OMS, que ocorreu no dia 5 de outubro. O aumento de casos na África Ocidental e novos surtos em sete países foram fatores determinantes para a manutenção do alerta.

Desde o início de 2022, mais de 37 mil casos foram reportados em 25 países, resultando em 125 mortes. A República Democrática do Congo (RDC) é responsável por 60% dos casos confirmados e 40% das mortes. O Comitê destacou que, apesar de alguns avanços, o número de casos continua a crescer, especialmente na RDC, que notifica entre 2 mil e 3 mil casos suspeitos semanalmente.

Situação Atual

A OMS também observou que, enquanto Uganda e Burundi apresentam sinais de melhora, Serra Leoa enfrenta um aumento contínuo, com mais de 600 infecções confirmadas na última semana. Desde a última reunião da OMS, sete países relataram surtos pela primeira vez: Albânia, Etiópia, Maláui, Macedônia do Norte, Sudão do Sul, República Unida da Tanzânia e Togo.

A nova cepa do vírus, chamada Clado 1b, está em circulação em dez nações africanas. Embora o Brasil tenha registrado casos isolados, a transmissão sustentada ocorre majoritariamente na África. O Comitê de Emergência também apontou desafios operacionais, como vigilância e falta de financiamento, que dificultam a resposta à mpox.

Vacinação e Apoio Internacional

A vacinação na RDC começou em 5 de outubro, com apoio da Unicef, Gavi e OMS. Até agora, 724 mil doses foram aplicadas, de um total de 2,9 milhões disponíveis. Tedros ressaltou a importância do apoio internacional contínuo, especialmente em um cenário onde cortes no financiamento de programas de saúde, como os de HIV, têm dificultado a detecção e controle da doença em grupos vulneráveis.

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