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Michelin e Bridgestone desenvolvem pneus inovadores para missões na Lua e Marte

Pneus inovadores estão sendo desenvolvidos para missões lunares e marcianas, visando enfrentar desafios extremos de temperatura e terreno.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A NASA planeja voltar à Lua com as missões Artemis, que devem começar em 2027, e depois seguir para Marte. Para isso, empresas como Michelin e Bridgestone estão criando pneus novos para rovers que vão operar em ambientes extremos. Esses pneus precisam ser muito resistentes, pois as condições na Lua e em Marte são difíceis, com temperaturas que podem cair muito. Michelin está testando pneus feitos de materiais como nitinol, que é um metal que se deforma e volta ao normal, enquanto a Bridgestone se inspirou nas patas de camelos para criar um pneu que distribui melhor o peso e evita que o rover fique preso na superfície. Ambas as empresas estão apresentando suas inovações para a NASA, que deve decidir qual tecnologia usar ainda este ano. Além disso, as novas tecnologias podem ter aplicações na Terra, como pneus mais duráveis para bicicletas e motos.

A NASA planeja retornar à Lua com as missões Artemis, com o objetivo de explorar novas áreas e desenvolver tecnologias para futuras missões a Marte. As primeiras missões estão previstas para ocorrer até 2027, com a Artemis V programada para 2030, que utilizará um rover lunar para explorar o polo sul da Lua.

Para garantir a eficácia dos rovers, empresas como Michelin e Bridgestone estão desenvolvendo pneus inovadores. Florent Menegaux, CEO da Michelin, destaca que “uma coisa que não pode acontecer é um furo”. A experiência do rover Curiosity em Marte, que sofreu danos significativos em seus pneus, reforça a necessidade de soluções robustas.

Os novos pneus devem suportar temperaturas extremas, que na Lua podem cair abaixo de -230°C. Dr. Santo Padula, engenheiro da NASA, explica que os pneus precisam se deformar ao passar por rochas e retornar à forma original para evitar perda de eficiência. As missões futuras exigirão pneus que suportem cargas maiores, já que os rovers serão mais pesados que os utilizados nas missões Apollo.

Materiais Inovadores

Materiais como nitinol, uma liga de níquel e titânio, estão sendo considerados por suas propriedades flexíveis. Earl Patrick Cole, CEO da Smart Tire Company, afirma que o nitinol pode “se esticar de várias maneiras e sempre voltar à forma original”. No entanto, Michelin acredita que um plástico de alto desempenho pode ser mais adequado para longas distâncias na Lua.

Bridgestone, por sua vez, adota uma abordagem biomimética, inspirando-se nas patas de camelos. A empresa utiliza um material semelhante a feltro para a banda de rodagem, permitindo que o peso do rover seja distribuído em uma área maior, evitando que ele fique preso na superfície lunar.

As duas empresas, junto com a Venturi Astrolab, apresentarão suas propostas à NASA no Centro John Glenn. A decisão sobre qual tecnologia será adotada deve ocorrer ainda este ano. Enquanto isso, Michelin testa seus pneus em um vulcão na França, enquanto Bridgestone realiza testes nas Dunas de Tottori, no Japão.

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