Os camaleões são famosos por mudar de cor, e isso acontece por causa de células especiais na pele chamadas cromatóforos. Estudos recentes mostram que essa mudança é controlada por mecanismos nervosos e hormonais, e os machos têm mais habilidade para exibir cores, possivelmente para atrair parceiras ou mostrar domínio. Existem quatro tipos de cromatóforos: os melanóforos produzem cores escuras, os xantóforos geram amarelo, os eritróforos criam vermelho e os iridóforos refletem a luz, resultando em cores como branco e azul. A mudança de cor é rápida e depende da forma como esses cromatóforos se agrupam ou se espalham. Essa habilidade ajuda os camaleões a se comunicarem, regular a temperatura do corpo e se camuflarem. Com a evolução, eles se adaptaram a diferentes níveis de luz solar, usando cores escuras para absorver mais calor em ambientes frios e cores claras para evitar o superaquecimento. Um estudo mostrou que os iridóforos podem reduzir em 45% a absorção de luz solar. Embora os camaleões sejam os mais conhecidos por essa habilidade, outros animais, como polvos e certos lagartos, também conseguem mudar de cor. A capacidade de mudar varia entre as espécies de camaleões, com algumas fazendo mudanças impressionantes e outras não.
Os camaleões são conhecidos por sua capacidade de mudar de cor, um fenômeno que ocorre devido a células especializadas na pele, chamadas cromatóforos. Recentes estudos revelam que essa mudança é controlada por mecanismos nervosos e hormonais, com machos exibindo maior habilidade para alterar a coloração, possivelmente para fins de exibição.
Os cromatóforos se dividem em quatro tipos, cada um responsável por diferentes pigmentos. Os melanóforos produzem tons escuros, enquanto os xantóforos e eritróforos geram amarelo e vermelho, respectivamente. Os iridóforos refletem a luz, criando pigmentos brancos e azuis. O professor Carlos A. Navas, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), explica que a mudança de cor ocorre rapidamente, dependendo da agregação ou dispersão desses cromatóforos.
A alteração de cor serve a múltiplos propósitos, como comunicação, controle da temperatura e camuflagem. Navas destaca que a evolução dos camaleões os adaptou a diferentes níveis de luz solar, permitindo que tons mais escuros absorvam mais calor em ambientes frios, enquanto cores mais claras ajudam a evitar o superaquecimento. Um estudo publicado na revista científica Nature Communications indica que iridóforos ativos podem reduzir em 45% a absorção de luz solar.
Embora os camaleões sejam os mais conhecidos por essa habilidade, outros animais, como polvos e certos lagartos, também podem mudar de cor. Navas observa que a capacidade de alteração de cor varia entre as espécies de camaleões, com algumas apresentando mudanças extraordinárias e outras, menos evidentes.
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