02 de jun 2025

Família poliafetiva enfrenta polifobia e ataques direcionados a filhos adolescentes
Filhos da Família Macettare enfrentam polifobia e ataques nas redes sociais, afetando seu bem estar emocional e revelando preconceitos sociais.
Foto:Reprodução
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A Família Macettare, conhecida por seu relacionamento poliafetivo entre quatro adultos e pela criação de dois filhos adolescentes, enfrenta ataques de polifobia. Os filhos da família têm sido alvo de críticas e comentários negativos nas redes sociais, afetando seu bem-estar emocional.
Kel Macettare, de 41 anos, e Bruno Abate, de 42, formam o casal, junto com Diego Machado, de 37, e Jennifer de Faria, de 21, que é namorada de Bruno. Eles compartilham a rotina familiar nas redes sociais e vivem juntos com os filhos, Henry e Hector. Segundo Kel, os ataques verbais têm sido direcionados não apenas ao modelo familiar, mas também aos adolescentes. “As pessoas escrevem que nossos filhos serão traumatizados ou que vivem em um ambiente sem moral. Isso é cruel e absolutamente infundado”, afirma.
Os comentários ofensivos incluem insinuações sobre a vida dos adolescentes, como “coitados dos filhos, que não têm nada a ver com isso e sofrem por essa situação”. Bruno destaca que os ataques impactam diretamente os jovens, que muitas vezes leem as mensagens. “Não é justo com eles. A gente tenta blindar, mas às vezes eles leem essas mensagens”, diz.
Reação da Família
A família não esperava que o preconceito atingisse esse nível. Diego comenta que os ataques revelam um incômodo social com o que é diferente. “Dizem que estamos normalizando a falta de respeito, que viramos um ‘circo’ ou que nossos filhos sentiriam vergonha da gente. Mas quem está desrespeitando quem?”, questiona.
Jennifer ressalta que a união deles é uma escolha e que desejam que as pessoas compreendam que existem diversas formas de viver o amor. “Nossos filhos vivem em um ambiente de diálogo e afeto — e não é justo que sejam atacados por isso”, afirma.
Apesar das críticas, a Família Macettare continua defendendo seu modelo afetivo. Kel finaliza: “Nosso relacionamento é baseado em respeito mútuo, cuidado e liberdade — entre nós e com os meninos. Não é uma experiência desestruturada, como tentam pintar.”
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