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15 de jul 2025

Paulo Gonet apresenta provas para condenar Bolsonaro por envolvimento em golpe

Procurador geral Paulo Gonet acusa Jair Bolsonaro de liderar organização criminosa para subverter eleições de 2022, com evidências documentais.

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes. (Foto: WILTON JUNIOR)

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes. (Foto: WILTON JUNIOR)

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF) que detalham o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro como líder de uma organização criminosa. As acusações envolvem tentativas de subversão do resultado das eleições de 2022, com provas documentais e depoimentos que sustentam a denúncia.

Gonet utilizou 137 das 517 páginas do documento para expor cronologicamente as evidências que justificam a condenação de Bolsonaro. Ele afirmou que o ex-presidente instrumentalizou o aparato estatal para atacar instituições públicas e o processo eleitoral. As investigações revelaram o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários políticos, evidenciando um esquema de aparelhamento institucional.

Provas e Estratégias

O procurador também mencionou a apreensão de documentos pela Polícia Federal que demonstraram como Bolsonaro e seus aliados planejaram a propagação de ataques ao sistema eleitoral. Gonet destacou uma live do ex-presidente, onde ele fez ataques diretos às urnas eletrônicas, como parte de uma narrativa coordenada para deslegitimar o processo eleitoral.

Além disso, as alegações incluem o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações que visavam restringir o acesso de eleitores ao voto, especialmente no Nordeste, onde a concentração de eleitores do candidato Luiz Inácio Lula da Silva era maior. Gonet afirmou que essas ações demonstram o manejo indevido das forças de segurança em benefício de Bolsonaro.

Ações Pós-Eleitorais

Após a derrota nas eleições, a PGR alega que os integrantes da organização criminosa partiram para ações de violência e desconforto social. Gonet mencionou os acampamentos golpistas em frente aos quartéis, que foram coordenados pelo grupo, com o objetivo de criar um cenário propício para um golpe de Estado.

O procurador também considerou como uma confissão a declaração de Bolsonaro sobre buscar uma "alternativa na Constituição" para reverter a eleição. Essa fala, segundo Gonet, evidencia um intento antidemocrático, uma vez que a insatisfação com decisões judiciais não pode justificar medidas autoritárias. A PGR aguarda agora a decisão do STF, que poderá ter implicações significativas para a política brasileira.

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