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16 de jul 2025

Governo Lula reafirma importância do Pix e responde a críticas dos EUA

Governo brasileiro defende o Pix e critica investigação dos EUA, que pode resultar em sanções comerciais. Resposta será coordenada entre ministérios.

O presidente Lula em reunião com empresários da indústria de alimentos (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O presidente Lula em reunião com empresários da indústria de alimentos (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

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O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciou a análise da investigação comercial aberta pelos Estados Unidos sobre o sistema de pagamentos Pix. A investigação, conduzida pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), alega que o Pix prejudica a competitividade de empresas americanas no setor financeiro digital.

Na noite de terça-feira, 15, o governo começou a preparar uma resposta que defende o Pix como uma operação consolidada e segura. Auxiliares de Lula afirmam que a justificativa econômica da investigação é falsa e um "factóide". A intenção é reafirmar que o sistema não será alterado por pressões externas.

O Pix, que já conta com mais de 175 milhões de usuários e movimentou R$ 26,4 trilhões em 2024, é visto como uma inovação brasileira. O governo planeja evitar alarmismos que possam gerar insegurança entre os usuários, como ocorreu anteriormente com informações falsas sobre a taxação de operações.

Críticas à Investigação

O USTR não apenas questiona o Pix, mas também menciona outras práticas brasileiras, como tarifas sobre etanol e questões de desmatamento. O relatório critica o Brasil por não abordar adequadamente a pirataria e a proteção de direitos de propriedade intelectual, citando a Rua 25 de Março, em São Paulo, como um exemplo de mercado de produtos falsificados.

A investigação, que pode resultar em sanções comerciais, é considerada por membros do governo como uma tentativa de forçar o Brasil a dialogar. Desde 1974, apenas uma pequena fração das investigações sob a Seção 301 resultou em tarifas ou outras medidas.

Resposta do Governo

O governo brasileiro já enviou uma carta formal aos EUA expressando indignação com as medidas adotadas, incluindo um aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros. A expectativa é que a resposta do Brasil seja coordenada entre diversos ministérios e o Banco Central, reafirmando a soberania nacional sobre suas práticas comerciais.

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