15 de jul 2025
Gol registra queda de 38% na segunda e 60% na terça após período de bonança
A Gol Linhas Aéreas enfrenta incertezas após queda de mais de 60% nas ações GOLL54, com diluição acionária de 99,8% para investidores que não subscreveram.

Avião da Gol parado. (Foto: Divulgação/Gol)
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De uma estreia impressionante com alta de mais de 400% no pregão de 12 de junho, as ações GOLL54 da Gol Linhas Aéreas enfrentaram uma queda acentuada de mais de 60% em apenas três dias. A companhia, que recentemente saiu de recuperação judicial nos EUA, viu seu valor de mercado atingir R$ 240 bilhões, com ações cotadas a R$ 230. Contudo, o cenário mudou drasticamente, e o preço das ações caiu para R$ 9,60.
A queda abrupta ocorreu após o término do prazo para que investidores exercessem seus direitos de subscrição de novas ações. O aumento de capital de R$ 12 bilhões, que envolveu a emissão de 8,1 trilhões de ações ordinárias e 968 bilhões de ações preferenciais, resultou em uma diluição acionária de 99,8% para aqueles que não participaram do processo. O BTG Pactual alertou que a alavancagem da Gol permanece elevada, em 5,4 vezes, considerando o múltiplo de valor da empresa sobre o Ebitda.
Além disso, as ações passaram a ser negociadas com um novo fator de cotação, onde o preço de tela deve ser dividido por mil, refletindo que, na prática, o ativo está na faixa de R$ 0,009. Para os investidores que optaram por subscrever, um novo ticker, GOLL10, foi criado, representando o recibo de subscrição que pode ser negociado até a conversão em ações. A situação atual gera incertezas sobre o futuro da companhia e a confiança dos investidores.
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