Pesquisadores de IA buscam salários milionários como astros do esporte profissional
Meta oferece US$ 250 milhões a jovem pesquisador de IA após negociação com Mark Zuckerberg, intensificando a corrida por talentos na área

Ilustração para o New York Times (Foto: Janet Mac/NYT)
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O mercado de trabalho para pesquisadores de inteligência artificial (IA) está em ebulição, com empresas como Meta, Google e Microsoft disputando talentos. Recentemente, o jovem pesquisador Matt Deitke, de 24 anos, aceitou uma oferta revisada de US$ 250 milhões da Meta após inicialmente recusar uma proposta de US$ 125 milhões.
Durante o verão, Deitke foi contatado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que o convidou para integrar um novo grupo de pesquisa focado em "superinteligência". A proposta inicial não convenceu Deitke, que preferia continuar com sua startup, a Vercept. Após uma reunião pessoal com Zuckerberg, a Meta apresentou uma oferta significativamente maior, que incluía até US$ 100 milhões a serem pagos no primeiro ano.
As guerras por talentos em IA têm se intensificado, com pacotes de remuneração que se assemelham aos contratos de estrelas da NBA. Jovens pesquisadores estão sendo recrutados com ofertas que podem ultrapassar US$ 250 milhões ao longo de quatro anos, sem tetos salariais, ao contrário do que ocorre em ligas esportivas. Essa situação levou muitos a buscar agentes e estratégias de negociação, semelhante ao que jogadores de basquete fazem.
A Meta, Microsoft e Google têm intensificado suas contratações, criando um ambiente competitivo que lembra o mercado esportivo. Recentemente, anúncios de contratações foram divulgados nas redes sociais, destacando transferências significativas de talentos entre essas empresas. Zuckerberg afirmou que a Meta continuará investindo em IA, acreditando que a superinteligência pode revolucionar a forma como a empresa opera e impactar positivamente a vida das pessoas.
A escassez de especialistas em IA, que requerem conhecimentos técnicos avançados, tem alimentado essa corrida por talentos. Desde a popularização do ChatGPT, a demanda por pesquisadores cresceu exponencialmente, resultando em ofertas que podem chegar a centenas de milhões de dólares. Deitke, que abandonou um doutorado para fundar sua startup, agora se junta à Meta, enquanto sua empresa continua a desenvolver tecnologias inovadoras em IA.
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