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07 de ago 2025

Arqueólogos descobrem selo de 2.600 anos que revela julgamento divino da Bíblia

Descoberta no Monte do Templo revela selo de oficial do reino de Judá, possivelmente ligado a personagem bíblico, ampliando conhecimento histórico da região

Objeto foi descoberto por arqueólogos do Projeto de Peneiração do Monte do Templo, em Jerusalém (Foto: Divulgação/Projeto de Peneiramento do Monte do Templo)

Objeto foi descoberto por arqueólogos do Projeto de Peneiração do Monte do Templo, em Jerusalém (Foto: Divulgação/Projeto de Peneiramento do Monte do Templo)

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Arqueólogos do Projeto de Peneiração do Monte do Templo, em Jerusalém, anunciaram a descoberta de um selo raro com inscrição em hebraico antigo. O artefato, encontrado entre ossos, remonta a mais de 2.600 anos e pode estar ligado ao personagem bíblico Asaías, mencionado na Bíblia Hebraica.

O selo, do tamanho de uma moeda, apresenta a inscrição “Pertencente a Yeda'yah (filho de) Asayahu”, em escrita paleo-hebraica. Essa peça, utilizada para selar documentos, é considerada excepcional devido à legibilidade quase completa de suas letras. O arqueólogo Mordechai Ehrlich identificou o selo durante a triagem de sedimentos, utilizando a técnica de Transformação de Reflexão (RTI) para ler a inscrição.

Zachi Dvira, codiretor do projeto, destaca que o nome Asayahu carrega um significado simbólico, pois o sufixo “yahu” indica uma conexão com Deus. A inscrição sugere que o selo pertencia a um oficial de alta patente do reino de Judá, no final do século VII a.C. Durante o reinado do rei Josias, Asaías foi um dos enviados de confiança, conforme relatos bíblicos.

O Monte do Templo é um local sagrado, onde escavações diretas são proibidas. O material analisado foi retirado de forma indireta entre 1996 e 1999, quando cerca de 9 mil toneladas de terra foram removidas durante uma reforma não autorizada. Desde então, o Projeto de Peneiração já recuperou uma vasta gama de artefatos, incluindo moedas e fragmentos cerâmicos.

Apesar das interrupções causadas pela pandemia e pela guerra entre Israel e o Hamas, as atividades do projeto continuam, agora no Monte Scopus, em colaboração com a Universidade Bar-Ilan. Dvira afirma que técnicas mais avançadas têm permitido a identificação de artefatos minúsculos que antes eram ignorados, contribuindo para a compreensão da vida administrativa e religiosa da antiga Jerusalém.

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