19 de jul 2025
Contas de empréstimos estudantis podem dobrar com fim da ajuda do governo Biden
Mutuários de empréstimos estudantis enfrentarão aumento nas mensalidades após o fim do plano SAVE em 1º de agosto. A transição para o IBR pode ser desafiadora.

Natalia Lebedinskaia | Moment | Getty Images
Ouvir a notícia:
Contas de empréstimos estudantis podem dobrar com fim da ajuda do governo Biden
Ouvir a notícia
Contas de empréstimos estudantis podem dobrar com fim da ajuda do governo Biden - Contas de empréstimos estudantis podem dobrar com fim da ajuda do governo Biden
O plano SAVE, uma medida de alívio para mutuários de empréstimos estudantis durante o governo Biden, chegará ao fim em 1º de agosto. Com isso, muitos mutuários podem enfrentar um aumento significativo em suas mensalidades, que podem até dobrar. O plano SAVE, que suspendeu pagamentos e juros enquanto desafios legais eram resolvidos, agora se torna obsoleto.
Com a expiração do SAVE, os mutuários devem considerar a migração para o plano IBR (Income-Based Repayment), que pode resultar em pagamentos mensais muito mais altos. Enquanto o SAVE calculava os pagamentos com base em 5% da renda discricionária, o IBR eleva essa porcentagem para 10%, podendo chegar a 15% para alguns mutuários com empréstimos mais antigos. Essa mudança pode ser insustentável para muitos, levando a dificuldades financeiras.
Scott Buchanan, diretor executivo da Student Loan Servicing Alliance, destacou que o SAVE era uma opção extremamente generosa. Com cerca de 7,7 milhões de mutuários inscritos, a transição para o IBR pode ser desafiadora. A secretária de Educação, Linda McMahon, aconselhou os mutuários a se moverem rapidamente para um plano de pagamento legalmente compatível.
Desafios Financeiros
Os mutuários que não conseguirem arcar com os novos pagamentos podem optar por deferimento ou forbearance. No entanto, a pressão financeira pode ser intensa. Nancy Nierman, assistente da Education Debt Consumer Assistance Program, alertou que alguns mutuários podem ser forçados a considerar a inadimplência, o que pode resultar em consequências severas.
Além disso, uma nova legislação permitirá o acesso a um plano chamado Repayment Assistance Plan (RAP) até 1º de julho de 2026, mas ainda não está claro se os pagamentos sob este novo plano serão mais baixos do que os do IBR. As opções de pagamento variam significativamente com base na renda, complicando ainda mais a situação para os mutuários.
Com a iminente expiração do SAVE, muitos mutuários enfrentam um futuro incerto, com pagamentos mensais que podem impactar suas finanças e qualidade de vida. As ferramentas online podem ajudar a calcular os novos valores, mas a transição será um desafio para muitos.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.