28 de jul 2025
Heineken revela dados que podem impactar resultados da Ambev no segundo trimestre
Ambev pode enfrentar queda de 2,5% nos volumes no 2T25, enquanto Heineken anuncia aumento de preços e nova fábrica em Minas Gerais.

Foto: Reprodução
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Os resultados da Heineken, divulgados nesta segunda-feira (28), indicam uma leve recuperação no Brasil, mas a Ambev (ABEV3) pode enfrentar uma queda de 2,5% nos volumes no segundo trimestre de 2025. O balanço da Ambev será divulgado na quinta-feira (31), antes da abertura dos mercados.
A Heineken registrou uma queda de volumes de um dígito baixo no Brasil, melhorando em relação ao primeiro trimestre, quando a queda foi de um dígito médio. A empresa atribui essa queda à fraqueza no consumo e ajustes nos estoques do varejo. O Itaú BBA considera que a projeção de queda de 2,5% para a Ambev é otimista, já que o mercado espera uma variação entre -2% e -4%.
A Heineken anunciou um aumento de preços de cerca de 6% em julho, o que pode beneficiar a Ambev ao reequilibrar a dinâmica competitiva. A nova fábrica da Heineken em Passos (MG), que deve adicionar 5 milhões de hectolitros à capacidade da empresa, pode pressionar ainda mais o setor, especialmente em um cenário de inflação de alimentos.
Desafios e Perspectivas
Analistas do Bradesco BBI destacam que o desempenho da Heineken no Brasil no segundo trimestre foi mais fraco do que o esperado, especialmente em volumes. A empresa observou crescimento na marca Amstel, que acelerou de um dígito no primeiro trimestre para 15% no primeiro semestre de 2025. Contudo, a Heineken alterou sua previsão de crescimento para um cenário de estagnação no setor.
O Itaú BBA mantém um preço-alvo de R$ 15,00 para a Ambev ao final de 2025, representando um potencial de valorização de 11,1% em relação ao preço atual de R$ 13,50. O Bradesco BBI, por sua vez, mantém recomendação neutra para a Ambev, com preço-alvo de R$ 12, indicando espaço limitado para revisões positivas nas projeções.
Diante desse panorama, o desempenho de preços será um ponto crucial a ser observado no segundo semestre, especialmente considerando a pressão competitiva e os custos de produção em alta.
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