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30 de jul 2025

BYD critica montadoras que tentam barrar avanço da indústria automotiva chinesa

BYD defende redução de impostos sobre veículos no Brasil e critica montadoras locais, enquanto Comitê Executivo analisa o pedido.

BYD diz que foi “atacada por concorrentes obsoletos”. (Foto: BYD/Divulgação)

BYD diz que foi “atacada por concorrentes obsoletos”. (Foto: BYD/Divulgação)

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A montadora chinesa BYD respondeu a uma carta enviada por grandes fabricantes brasileiras, como Volkswagen, Toyota, Stellantis e General Motors, que criticam a proposta de redução de impostos sobre veículos semimontados e desmontados. O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira, 30, e destaca a defesa da inovação no setor automotivo.

A BYD solicitou ao governo federal a diminuição da taxa de importação de 20% para 10% para automóveis híbridos e de 18% para 5% para veículos elétricos. As montadoras locais argumentam que essa medida prejudicaria a indústria nacional, resultando em desemprego e desvalorização do setor. Em resposta, a BYD afirmou que suas concorrentes estão tentando barrar a inovação e que seus veículos sustentáveis têm sido bem recebidos pelos consumidores.

Reunião do Comitê Executivo

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) se reunirá para discutir o pedido da BYD. A montadora chinesa, que já está finalizando sua fábrica em Camaçari (BA), critica as alegações de concorrência desleal, afirmando que a redução de impostos é uma medida justa que beneficiaria a economia local.

A fabricante também se referiu às montadoras locais como "dinossauros", insinuando que sua resistência à mudança é um sinal de que a BYD está no caminho certo. O presidente da Anfavea, Igor Calvet, já havia alertado que a indústria automotiva brasileira poderia rever investimentos de até R$ 180 bilhões caso o pacote de benefícios à BYD fosse aprovado.

Impactos no Setor Automotivo

A Volkswagen, por sua vez, expressou preocupação com as possíveis consequências da proposta, afirmando que a aprovação da redução de impostos poderia resultar em perda de empregos e comprometer a imagem do Brasil como um local seguro para investimentos. A montadora está investindo R$ 20 bilhões na América do Sul até 2028, com foco no Brasil.

A situação gera incertezas sobre o futuro da indústria automotiva no país, especialmente em um momento em que a competição global se intensifica. A BYD, ao pleitear a redução de impostos, busca não apenas expandir sua presença no Brasil, mas também acelerar a transição para veículos mais limpos e acessíveis.

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