Diálogos RJ aborda transição energética e desafios do Rio na próxima terça-feira
Rio de Janeiro discute transição energética em evento que destaca biometano e energia eólica offshore como pilares para o futuro sustentável

Operário na unidade de produção de biometano da Gás Verde, a maior do país, que usa como insumo o biogás gerado pela decomposição do lixo tratado no aterro sanitário de Seropédica (Foto: Domingos Peixoto)
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O Rio de Janeiro se destaca como um polo de transição energética no Brasil, promovendo um debate sobre o futuro energético do estado. O evento, intitulado “Transição energética: como o Rio enfrenta o desafio de reduzir os combustíveis fósseis”, ocorrerá no dia 5 de agosto, às 9h30, no auditório da Editora Globo, no Centro do Rio. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas.
O estado, conhecido como a capital do petróleo, abriga a Petrobras e outras empresas do setor, além de centros de pesquisa e universidades que acumulam conhecimento em energia. Com a necessidade de diversificar a matriz energética, o Rio tem avançado na produção de biometano e na geração de energia eólica offshore. O biometano, proveniente do tratamento de lixo, já posiciona o estado como líder na produção desse gás, que pode ser utilizado como combustível veicular.
Oportunidades e Desafios
A transição energética não é apenas uma questão ambiental, mas também uma oportunidade econômica. O setor de petróleo e gás representa 60% das exportações fluminenses e emprega cerca de 40 mil pessoas. O evento contará com dois painéis temáticos que discutirão caminhos para a transição e o potencial do estado para atrair investimentos sustentáveis.
Entre os debatedores estão Cassio Coelho, secretário estadual de Energia, e Luciana Costa, do BNDES. A regulamentação recente da energia eólica offshore, que já conta com 103 pedidos de licenciamento ambiental, promete impulsionar ainda mais o setor, especialmente com a expertise das plataformas de petróleo na costa fluminense.
O principal desafio será criar um ambiente favorável para atrair investimentos em energias limpas, essencial para que o Rio de Janeiro se consolide como líder na transição energética do Brasil.
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