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01 de ago 2025

Trump expressa preocupação com laços entre Brasil, China e Rússia, afirma economista

EUA impõem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, aumentando a pressão por concessões antes da data limite de 6 de agosto

Márcio Sette Fortes, ex-executivo do BID e professor do Ibmec, avalia que Brasil e EUA dificilmente vão alcançar acordo para aliviar tarifas antes da entrada em vigor da taxação (Foto: Arquivo pessoal)

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Os Estados Unidos impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, intensificando a pressão sobre o Brasil em um contexto de relações comerciais tensas. O economista Márcio Sette Fortes, ex-executivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento e professor do Ibmec, analisa que a falta de canais de negociação entre os países pode dificultar um acordo antes da implementação das tarifas, prevista para o dia 6 de agosto.

Fortes destaca que a taxação reflete preocupações dos EUA com o crescente protagonismo do Brasil no Brics e sua aproximação com a China. A estratégia americana parece ser forçar um alinhamento do Brasil, utilizando tanto argumentos econômicos quanto políticos. O economista observa que, apesar da possibilidade de retaliações, o Brasil tem se mostrado relutante em adotar essa abordagem, preferindo manter o foco nas negociações.

Possíveis Concessões

Os EUA buscam concessões do Brasil em troca da redução das tarifas. Entre as opções, Fortes menciona o interesse americano em exportar etanol e a necessidade de terras-raras, onde o Brasil é um dos principais produtores. Além disso, há discussões sobre a exportação de produtos semiacabados, como aço e alumínio, que já enfrentam taxas adicionais.

A implementação das tarifas pode impactar a inflação nos EUA, levando o setor produtivo a pressionar o governo por negociações mais efetivas. Fortes acredita que o prazo até o dia 6 de agosto é curto para um acordo, sugerindo que os EUA podem deixar as tarifas vigentes para aumentar a pressão sobre o Brasil.

Relações Diplomáticas

A relação entre os dois países é complexa, marcada por uma insatisfação dos EUA com a posição do Brasil no Brics e sua aproximação com a China e a Rússia. O governo americano, sob a gestão de Donald Trump, não priorizou o Brasil, evidenciado pela ausência de um embaixador americano no país. Fortes ressalta que essa situação reflete uma estratégia de manter os canais de negociação fechados.

A política tarifária dos EUA, além de ser uma ferramenta econômica, também carrega motivações políticas. A relação do Brasil com o Brics e a crescente influência da China nas transações internacionais são fatores que complicam ainda mais o cenário. A pressão sobre o Brasil pode aumentar à medida que os EUA buscam reafirmar sua posição como parceiro comercial prioritário.

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