EUA intensificam negociações com países latino-americanos após tarifaço de Trump
EUA avançam em acordos tarifários com Argentina e Peru, enquanto Brasil enfrenta tarifas elevadas de até 50% em comparação

Tarifas de Trump enfrentam teste junto à Justiça (Foto: Al Drago / Bloomberg)
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Os Estados Unidos estão avançando em negociações de acordos tarifários com países da América Latina, incluindo a Argentina, sob a liderança de Javier Milei. As conversas estão em estágio avançado e um anúncio oficial pode ocorrer em breve. Enquanto isso, o Peru também está em processo de negociação com os EUA.
Atualmente, países como Peru, Chile e Colômbia já possuem acordos de livre comércio com os EUA, beneficiando-se de tarifas significativamente menores, que giram em torno de 10%, em comparação aos 50% impostos ao Brasil. A Argentina, embora não tenha um acordo formal, está recebendo tratamento privilegiado nas negociações.
As discussões sobre tarifas são conduzidas pelo USTR (Representante Comercial dos EUA), que, após as reuniões, leva os resultados ao presidente. Fontes diplomáticas indicam que, frequentemente, o presidente acrescenta pedidos adicionais na fase final das negociações. O foco principal dos acordos é o tratamento de investimentos estrangeiros.
As negociações costumam ser breves, com cerca de três reuniões entre os países e os técnicos americanos. O representante comercial Jamieson Greer participa das conversas iniciais e é responsável por apresentar os resultados ao presidente. Além disso, investigações sobre a segurança nacional podem influenciar as tarifas, conforme a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial dos EUA.
A pressão do setor privado americano é crucial para o sucesso dessas negociações. Sem o apoio do setor, as chances de um acordo favorável diminuem consideravelmente. Embora as questões políticas não sejam abordadas nas negociações com a maioria dos países, o Brasil se destaca como uma exceção nesse cenário.
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