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13 de jul 2025

Riscos de acidentes domésticos aumentam nas férias, alerta Prefeitura do Rio

Aumentam os atendimentos hospitalares por acidentes com crianças durante as férias. Supervisão é essencial para evitar tragédias.

Radiografias mostram casos de ingestão acidental de um prego e de uma pilha (Foto: Divulgação/Secretaria municipal de Saúde (SMS))

Radiografias mostram casos de ingestão acidental de um prego e de uma pilha (Foto: Divulgação/Secretaria municipal de Saúde (SMS))

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O início do recesso das férias escolares de julho, que se aproxima, acende um alerta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre os riscos de acidentes domésticos com crianças. Com o aumento do tempo em casa, os atendimentos hospitalares por quedas, ingestão de corpos estranhos e queimaduras tendem a crescer. Em 2024, os hospitais municipais do Rio de Janeiro registraram 5.240 atendimentos por quedas, 1.080 por ingestão de objetos e 92 por queimaduras.

Hélder Silva, superintendente do Hospital Municipal Rocha Faria, destaca que as quedas são a principal causa de procura por atendimento pediátrico durante as férias. Fraturas e queimaduras também são comuns, especialmente em um período em que as crianças estão fora da rotina escolar e muitas vezes sem supervisão. A SMS enfatiza que o manuseio de fogo na cozinha requer atenção redobrada, já que líquidos superaquecidos, como água e álcool, são as principais causas de queimaduras.

Estela Dana, chefe do setor infantil do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Souza Aguiar, alerta para a importância da supervisão. Ela menciona que, ao longo de sua carreira, observou diversos acidentes, incluindo choques elétricos. O hospital, referência na retirada de corpos estranhos, realizou 236 atendimentos relacionados a esse tipo de incidente em julho de 2024. Edio Cavallaro, chefe do serviço de Otorrinolaringologia, reforça a necessidade de monitorar as crianças, evitando que objetos pequenos sejam levados à boca, nariz ou ouvidos.

No Hospital Municipal Salgado Filho, os atendimentos por quedas também são frequentes. Jorge Campos, chefe da Pediatria, recomenda que os responsáveis mantenham as crianças longe da cozinha e protejam a fiação elétrica. Ele alerta que, em caso de quedas, é fundamental observar sinais como vômito ou sonolência, que podem indicar a necessidade de atendimento médico imediato.

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