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20 de jul 2025

Aumentam os casos de sequestro e extorsão contra professores no Equador

Cresce a violência contra educadores no Equador, com 700 casos registrados. A União Nacional de Educadores pede emergência nacional.

O maestro Hilario Beltrán, em uma escola localizada na Isla Trinitaria, em Guayaquil, no dia 9 de julho de 2025. (Foto: VICENTE GAIBOR)

O maestro Hilario Beltrán, em uma escola localizada na Isla Trinitaria, em Guayaquil, no dia 9 de julho de 2025. (Foto: VICENTE GAIBOR)

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A violência no sistema educacional do Equador tem se intensificado, com 700 casos de agressões a educadores registrados nos últimos dois anos. Entre os incidentes, destacam-se sequestros e assassinatos, especialmente em áreas dominadas por gangues de tráfico de drogas. A União Nacional de Educadores (UNE) clama por uma emergência nacional, enquanto o governo minimiza a gravidade da situação.

Recentemente, um professor, identificado apenas como Julio, viveu uma experiência aterrorizante ao ser sequestrado por criminosos que buscavam acessar sua conta bancária. Ele foi ameaçado com uma motosserra durante a negociação de sua liberdade. Apesar de ter sobrevivido, Julio não denunciou o crime, temendo represálias. A UNE registrou 500 denúncias de violência contra educadores entre 2023 e 2024, com mais 200 casos apenas nos primeiros meses de 2025.

O governo, por sua vez, apresenta números inferiores, com 179 denúncias em 2025, das quais 119 são por extorsão. O ministro da Educação, Gustavo Ayala, afirma que, embora a situação seja preocupante, não se trata de uma emergência. Em contraste, a UNE argumenta que a violência nas escolas se tornou uma questão de segurança pública, com educadores enfrentando ameaças constantes.

As gangues estão cada vez mais presentes nas escolas, buscando controlar o ambiente e recrutar jovens. Um estudo aponta que um em cada dez adolescentes aceita fazer parte de uma organização criminosa. O governo reconheceu o problema e criou um comitê para prevenir a captação de menores, mas também propôs aumentar as penas para crimes cometidos por adolescentes.

Julio, agora de volta à sala de aula, ensina sob constante medo. Ele observa que a violência não se limita às ruas, mas permeia as escolas, onde professores são vistos como obstáculos pelas gangues. A situação é alarmante, com relatos de alunos que normalizam o consumo de drogas e a intimidação.

Enquanto isso, o governo afirma que o consumo de drogas nas escolas caiu 61%, um dado que contrasta com a realidade vivida por muitos educadores. A insegurança nas instituições de ensino continua a ser um desafio, e a UNE insiste na necessidade de reconhecer a gravidade da situação, que vai além das paredes das escolas.

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