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16 de jan 2025

Maduro anuncia dez eleições em 2025 e reforma constitucional sob comando de Tarek William Saab

Nicolás Maduro anunciou dez eleições para 2025, incluindo plebiscitos e referendos. A comissão para reformar a Constituição será presidida por Tarek William Saab. O procurador geral é criticado por sua atuação contra opositores e por falta de transparência. Maduro busca restaurar a "normalidade democrática" após eleições contestadas em 2023. Reformas visam ampliar a democracia e redefinir a economia, segundo o presidente.

Foto:Reprodução

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o país realizará dez eleições em 2025, incluindo a escolha de governadores, prefeitos e legisladores. O anúncio foi feito em um discurso na Assembleia Nacional, onde Maduro destacou a importância de que todos os partidos tenham candidatos para restaurar a "normalidade democrática". O presidente também mencionou a instalação de uma mesa de diálogo com 38 partidos políticos que participaram das eleições de julho de 2023, que foram contestadas por falta de transparência.

Maduro revelou que haverá seis consultas nacionais, com a primeira marcada para 2 de fevereiro, data que comemora a chegada de Hugo Chávez ao poder. Essas consultas abordarão projetos voltados para a juventude e cultura. O presidente enfatizou que, segundo a Constituição, é necessário realizar eleições regularmente e que, na ausência delas, novas eleições seriam "inventadas". Ele também anunciou um referendo para reformar a Constituição, que deve ocorrer ainda em 2024.

O procurador-geral, Tarek William Saab, foi designado para liderar a comissão que redigirá a proposta de reforma constitucional. Maduro elogiou Saab por sua experiência e por ser considerado um defensor dos direitos humanos, apesar de sua reputação controversa, especialmente por sua atuação contra opositores. A comissão também incluirá comitês de consulta com venezuelanos que deixaram o país, totalizando mais de 7 milhões de pessoas na última década.

As reformas constitucionais propostas por Maduro ocorrem em um contexto de crescente deslegitimação de seu governo, com a oposição e a comunidade internacional não reconhecendo sua posse. Historicamente, tentativas de reforma constitucional no país têm sido controversas e, em algumas ocasiões, resultaram em derrotas eleitorais significativas para o chavismo. A atual situação sugere que o governo busca consolidar seu poder em meio a um cenário político desafiador.

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