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01 de jul 2025

Imagens de satélite mostram obras na instalação nuclear de Fordow após bombardeios dos EUA

Imagens de satélite mostram reparos na usina de Fordow, indicando que o Irã busca restaurar suas capacidades nucleares rapidamente.

Bombas Massive Ordnance Penetrator (MOP) dos EUA atingiram os dois poços de ventilação em Fordow (Foto: Divulgação / Tecnologias Maxar)

Bombas Massive Ordnance Penetrator (MOP) dos EUA atingiram os dois poços de ventilação em Fordow (Foto: Divulgação / Tecnologias Maxar)

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Novas imagens de satélite revelam que o Irã está realizando reparos na usina de enriquecimento nuclear de Fordow, atingida por ataques aéreos dos Estados Unidos em 21 de junho. As fotos, divulgadas pela Maxar Technologies, mostram atividades visíveis nos locais impactados pelas bombas.

De acordo com a Maxar, é possível observar uma escavadeira e vários funcionários próximos ao poço norte da instalação. Os ataques, realizados por bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk, visavam desativar as capacidades nucleares iranianas. O chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, afirmou que as bombas foram projetadas para penetrar profundamente no complexo subterrâneo.

O ex-inspetor nuclear David Albright destacou que as imagens indicam que o Irã está trabalhando ativamente nos locais danificados. Ele sugeriu que as atividades podem incluir reparos nas crateras e avaliações de danos. Albright também observou que as crateras permanecem abertas e que não há sinais de esforços para reabrir as entradas do túnel.

Reações Internacionais

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que os ataques não causaram danos irreversíveis ao programa nuclear iraniano. Ele indicou que o Irã pode reiniciar o enriquecimento de urânio em meses, contradizendo as declarações do presidente americano, Donald Trump, que alegou ter atrasado as ambições nucleares do país por décadas.

O Pentágono, por sua vez, anunciou que os ataques poderiam ter atrasado o programa nuclear iraniano em até dois anos. Essa avaliação, no entanto, contrasta com a análise da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, que previa um atraso de apenas alguns meses. As tensões entre os dois países continuam a aumentar, com o governo americano enfatizando a necessidade de que o Irã retome a cooperação com a AIEA.

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