10 de abr 2025
Falta de liderança no setor vitivinícola dificulta diálogo com o governo francês
A crise no setor vitivinícola francês se agrava sem uma liderança unificada, dificultando a defesa de seus interesses.
Foto:Reprodução
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O setor vitivinícola francês enfrenta uma crise acentuada, agravada por tarifas de importação dos Estados Unidos que, embora reduzidas de 200% para 20%, ainda impactam as exportações. A falta de uma liderança unificada na indústria dificulta a comunicação com os poderes públicos e a defesa dos interesses vitivinícolas.
Atualmente, não há uma figura emblemática que represente a viticultura na França, o que gera incertezas sobre quem pode dialogar com os políticos em nome do setor. Embora existam representantes de associações, como Samuel Montgermont e Gabriel Picard, eles não têm a mesma visibilidade que líderes de outras áreas, como a agricultura ou a caça.
Essa ausência de uma voz forte é um reflexo da diversidade que caracteriza o mundo do vinho, onde diferentes visões e interesses coexistem. No entanto, essa pluralidade resulta em uma falta de representação coesa, tornando o setor inaudível e complexo aos olhos dos legisladores e do público em geral.
A busca por uma personalidade que possa unir a viticultura e representar seus interesses é urgente. Nomes como Gérard Bertrand e Michel Chapoutier são mencionados como possíveis líderes, mas a necessidade de uma figura que possa articular as demandas do setor se torna cada vez mais evidente em meio aos desafios atuais.
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