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26 de jun 2025

Toffoli recebe pedido inusitado que chama atenção no cenário político brasileiro

Delegado da Polícia Federal pede unificação de inquéritos sobre fraudes no INSS, ligando os a caso de Sergio Moro, surpreendendo investigadores.

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

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A Polícia Federal (PF) está investigando fraudes no INSS, com inquéritos em diversos estados. O foco é em crimes cometidos por grupos distintos, incluindo a cúpula do INSS. Recentemente, o delegado Rafael Dantas solicitou a unificação desses inquéritos sob a relatoria do ministro Dias Toffoli, ligando-os a um caso anterior que envolve o ex-juiz Sergio Moro.

A estratégia inicial da PF dividiu as investigações em várias frentes para facilitar a coleta de provas. No entanto, a proposta de Dantas surpreendeu os investigadores, que não foram consultados sobre a unificação. O pedido de Dantas sugere uma conexão entre as fraudes no INSS e ações de Moro durante sua gestão como ministro da Justiça, alegando que a Medida Provisória 870/2019, que ele ajudou a criar, possibilitou a expansão das fraudes.

Dantas argumenta que Moro estaria na "gênese" do esquema criminoso, embora essa interpretação não conste nos inquéritos da PF. O delegado menciona um depoimento de Rodrigo Tacla Duran, que alega ter sido extorquido por aliados de Moro, e sugere que houve negociações para facilitar a liberação de contribuições associativas que beneficiaram o INSS.

Desdobramentos da Investigação

O pedido de unificação foi parcialmente aceito por Toffoli, que requisitou cópias de inquéritos relacionados. No entanto, ele não se mostrou convencido da relação entre os casos. O esquema de fraudes no INSS se desenvolveu ao longo de anos, envolvendo diferentes governos, e agora a disputa política se intensifica à medida que as investigações avançam.

A PF ainda não se manifestou sobre o pedido de Dantas, e a investigação sobre a cúpula do INSS continua. O senador Sergio Moro, por sua vez, negou as acusações de Tacla Duran e afirmou que o escândalo do INSS diz respeito ao Ministério da Previdência, não ao da Justiça. A situação permanece em evolução, com a possibilidade de novos desdobramentos no STF.

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