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04 de jul 2025

Tráfico de pessoas no Brasil explora trabalho forçado e sexualização de vítimas

Painel do Ministério da Justiça revela crescimento alarmante no tráfico de pessoas, com São Paulo no topo dos registros e métodos de aliciamento variados.

Fiscalização em SP encontrou garagem infestada de insetos onde trabalhadores dormiam; Trabalho análogo à escravidão lidera casos de tráfico de pessoas (Foto: Divulgação/Ministério Público do Trabalho)

Fiscalização em SP encontrou garagem infestada de insetos onde trabalhadores dormiam; Trabalho análogo à escravidão lidera casos de tráfico de pessoas (Foto: Divulgação/Ministério Público do Trabalho)

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou, nesta sexta-feira (4), um novo painel com dados sobre o tráfico de pessoas no Brasil, abrangendo o período de 2017 a 2024. O relatório revela que os principais fins do tráfico são o trabalho análogo à escravidão e a exploração sexual, com São Paulo liderando os registros.

Os dados mostram que as estratégias de aliciamento variam conforme o tipo de exploração. Para o trabalho escravo, o recrutamento por meio de conhecidos é o método mais comum, superando o uso de redes sociais. Já na exploração sexual, as mídias sociais se destacam como o principal meio de aliciamento, seguidas por amigos e familiares. O tráfico de pessoas é considerado uma das mais graves violações dos direitos humanos.

Dados Relevantes

O painel, que reúne informações de diversas instituições, como a Polícia Federal e o Ministério da Saúde, revela que 22% das vítimas enfrentam condições socioeconômicas precárias. Outros fatores de vulnerabilidade incluem baixa escolaridade, condição de migrante e ser mulher. O perfil das vítimas varia conforme a instituição, com a maioria sendo do sexo masculino em registros da Polícia Federal, enquanto o Ministério da Saúde aponta uma predominância feminina.

Entre 2017 e 2024, a Polícia Federal instaurou 662 inquéritos sobre tráfico de pessoas, com o maior número de investigações ocorrendo em 2024, totalizando 149 casos. No total, 286 pessoas foram indiciadas e 192 vítimas identificadas. O secretário nacional de Justiça, Jean Uema, destacou a necessidade de avançar na compreensão desse crime, que é tão lucrativo quanto o tráfico de drogas e armas.

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