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15 de jul 2025

PGR investiga possível falsificação de passagem por Anderson Torres no 8/1

Anderson Torres é acusado de forjar passagem aérea para justificar ausência durante os atos de 8 de janeiro. Defesa terá 15 dias para se manifestar.

Ex-ministro Anderson Torres em sessão de interrogatórios sobre trama golpista no STF (Foto: Ton Molina/ Divulgação - STF)

Ex-ministro Anderson Torres em sessão de interrogatórios sobre trama golpista no STF (Foto: Ton Molina/ Divulgação - STF)

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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança do Distrito Federal, está sob investigação por sua omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A Procuradoria-Geral da República (PGR) revelou indícios de que ele forjou uma passagem aérea para justificar sua ausência no dia dos ataques.

A PGR afirma que a passagem apresentada por Torres à Justiça é falsa. A Gol Linhas Aéreas confirmou que ele não embarcou no voo indicado e que o número de reserva não corresponde ao que foi apresentado. A defesa anexou um print da passagem, supostamente emitida em novembro de 2022, mas a PGR questiona a autenticidade do documento.

A inconsistência no bilhete levanta sérias suspeitas sobre a veracidade das alegações de Torres. A procuradoria argumenta que sua tentativa de comprovar a viagem com um documento possivelmente fraudulento compromete a defesa de que sua ausência foi planejada. Além disso, não houve comunicação ao governador do DF, Ibaneis Rocha, sobre sua viagem, que ele soube apenas no dia dos ataques.

Torres é acusado de omissão durante os eventos que visaram as sedes dos Três Poderes. A PGR considera que sua atuação foi crucial para o sucesso da invasão, já que ele não mobilizou as forças de segurança, mesmo ciente dos riscos. A procuradoria pediu a condenação de Torres, Jair Bolsonaro e outros seis aliados por crimes que podem resultar em mais de 40 anos de prisão.

Entre as provas contra Torres estão a minuta de um decreto que instituiria um golpe no país, encontrado em sua residência, e sua participação em reuniões que discutiram ações para dificultar a votação em locais favoráveis ao presidente Lula. A defesa de Torres terá 15 dias para se manifestar, após o que o Supremo Tribunal Federal marcará a data do julgamento. A eventual prisão dependerá da pena e da análise de recursos.

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