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16 de jul 2025

Torres nega acusações de passagem forjada e fala em 'perseguição' no STF

Anderson Torres contesta acusações de falsificação de documentos com novas evidências, enquanto a PGR considera as provas "escandalosas".

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante sessão de interrogatório na Primeira Turma do STF (Foto: Evaristo Sá - 10.jun.2025/AFP)

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante sessão de interrogatório na Primeira Turma do STF (Foto: Evaristo Sá - 10.jun.2025/AFP)

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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, é réu em um processo relacionado aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele enfrenta acusações de omissão e falsificação de documentos, especialmente sobre sua passagem aérea que justificaria sua ausência em Brasília naquele dia.

A defesa de Torres protocolou um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que ele teria forjado a passagem. Os advogados alegam que a acusação é uma "perseguição implacável" e apresentaram novos documentos, incluindo uma declaração de uma agência de viagens e recibos de aluguel de carro nos Estados Unidos, para comprovar a veracidade de sua viagem.

A PGR, por sua vez, considera as novas provas apresentadas pela defesa como "escandalosas". A procuradoria afirma que a companhia aérea Gol confirmou que o número de reserva fornecido por Torres não corresponde aos dados de sua viagem, levantando dúvidas sobre sua versão dos fatos. Além disso, a PGR argumenta que a defesa não conseguiu comprovar a comunicação da viagem ao governador do Distrito Federal.

Desdobramentos do Caso

Torres, que era secretário de Segurança do Distrito Federal durante os eventos de 8 de janeiro, já enfrenta outras acusações graves. Entre elas, a existência de um rascunho de um decreto para um golpe de Estado encontrado em sua residência e sua participação em reuniões que discutiam estratégias para dificultar a votação em locais favoráveis ao presidente Lula.

A PGR pediu a condenação de Torres e outros réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por crimes que podem resultar em penas superiores a 40 anos de prisão. O processo está previsto para ser julgado em setembro, e a situação continua a se desenrolar, refletindo a complexidade das investigações sobre os atos que abalaram o país.

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