18 de jul 2025
Deputados bolsonaristas criticam operação do STF contra Jair Bolsonaro
Oposição critica operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e aponta risco de abuso de poder e perseguição política.

Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)
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A oposição na Câmara dos Deputados manifestou veemente preocupação com a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada na sexta-feira, 18. A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação.
Os parlamentares criticaram a decisão, que consideram monocrática e tomada durante o recesso parlamentar, o que, segundo eles, impede uma reação institucional imediata. O deputado Zucco (PL-RS) afirmou que a operação representa um abuso de poder e uma tentativa de perseguição política, alertando para a concentração de poder nas mãos de um único magistrado.
A nota da oposição também destacou a condição de saúde de Bolsonaro, que é um homem idoso com problemas de saúde, argumentando que ele não representa risco de fuga, já que seu passaporte está retido. Para os congressistas, a operação não busca justiça, mas sim a eliminação de uma figura política influente na direita da América Latina.
Reações do Partido Liberal
O Partido Liberal (PL) também se manifestou, com seu presidente, Valdemar Costa Neto, classificando a operação como estranha e desproporcional. O partido defendeu que Bolsonaro sempre esteve disponível para colaborar com as investigações e não representa risco à sociedade. Ciro Nogueira, presidente do PP, reforçou essa posição, chamando a decisão de pré-julgamento.
Aliados de Bolsonaro, como o senador Jorge Seif (PL-SC), expressaram indignação, considerando a operação uma perseguição política. O deputado Sóstenes Cavalcante também criticou as restrições impostas, afirmando que não há provas contra o ex-presidente e que as medidas são injustas. A situação gera um clima de tensão entre os aliados de Bolsonaro e o governo atual, que enfrenta críticas sobre a condução das investigações.


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