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21 de jul 2025

Ativista queniano é acusado de terrorismo após protestos pacíficos

Boniface Mwangi é acusado de terrorismo após protestos que resultaram em mortes, gerando forte reação de grupos de direitos humanos.

Boniface Mwangi é um conhecido ativista e tem estado envolvido em muitos protestos (Foto: Reuters)

Boniface Mwangi é um conhecido ativista e tem estado envolvido em muitos protestos (Foto: Reuters)

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Ativista queniano Boniface Mwangi é preso sob acusações de terrorismo

O ativista queniano Boniface Mwangi foi preso sob acusações de "facilitação de atos terroristas" relacionados aos protestos anti-governamentais que ocorreram em junho, resultando na morte de 19 pessoas. A prisão ocorreu em sua residência em Lukenya, nos arredores de Nairóbi, onde foram apreendidos dispositivos eletrônicos e armas.

A detenção de Mwangi gerou forte condenação de grupos de direitos humanos, que a consideram uma tentativa de silenciar a oposição. O ativista, que já foi preso anteriormente, negou as acusações, afirmando em uma postagem que "não é um terrorista". A Diretoria de Investigações Criminais do Quênia informou que ele enfrenta acusações de "facilitação de atos terroristas e posse ilegal de munição".

Contexto dos Protestos

Os protestos de junho foram marcados por confrontos violentos entre manifestantes e a polícia, resultando em centenas de feridos e danos a propriedades. O Ministro do Interior, Kipchumba Murkomen, descreveu as manifestações como "terrorismo disfarçado de dissidência". Desde então, mais de 100 pessoas perderam a vida em protestos sucessivos, com a polícia sendo acusada de uso excessivo da força.

Uma coalizão de 37 organizações de direitos humanos criticou a prisão de Mwangi, chamando as alegações de terrorismo de "injustificadas" e parte de uma repressão sistemática contra jovens ativistas. O político veterano James Orengo também se manifestou, considerando ridículo acusar Mwangi e outros manifestantes de terrorismo.

Mwangi, que já enfrentou detenções em outras ocasiões, esteve envolvido em protestos em diversos países. Em maio, ele e uma ativista ugandense foram detidos na Tanzânia enquanto acompanhavam o julgamento de um líder da oposição. Após a liberação, ambos relataram ter sido abduzidos e torturados.

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